A AC é talvez a mais antiga dos sobreviventes.
Muito pequena, sobrevive vendendo cópias do tradicional
Cobra, apesar de tentar sem sucesso produzir um carro mais moderno chamado AC Ace, que já teve várias encarnações desde os anos 80. O Cobra é uma história à parte. No final dos anos 50, a AC produzia um conversível, também chamado Ace, com três versões de motorização, todas de seis cilindros em
linha.
Quando a Ford decidiu competir com a Ferrari no cenário de competições dos anos 60 (de que falaremos em outra oportunidade), precisava de um carro para a categoria GT de Le Mans. O corredor americano Carrol Shelby propôs à Ford colocar um V8,
o mesmo de nosso primeiro Galaxie, no pequeno AC. Nascia, então, uma das maiores lendas do automóvel, o Cobra.
Até hoje, o nome e a autoria deste carro são disputadas, havendo quem o
trate por Ford Cobra, AC Cobra e Shelby Cobra. A
pequena empresa de Thames Ditton recentemente experimentou um fenomenal
crescimento de vendas, devido ao lançamento de uma versão do Cobra com
carroceria de plástico reforçado com fibra de carbono, bem mais barato
que o alumínio tradicional. Uma nova versão com esta carroceria, o 212
S/C, utiliza o V8 turbinado do Lotus Esprit, é extremamente leve e
promete ser mais rápida que o lendário 427 S/C dos anos 60.
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