Estilo da Citroën é mais arrojado e futurista que o da GM. Distância entre eixos é próxima à de um Omega, apesar do comprimento de carro médio-pequeno | ![]() |
Com estilo inédito, mas
ainda familiarizado ao da família Xsara, a Picasso
inaugura uma nova tendência da Citroën (saiba mais). É o primeiro veículo com nome
de um pintor, pelo qual a marca teve de pagar caro (veja boxe). Mas o destaque vai para o
espaço interno: com 4,27 metros de comprimento (22 a
mais que o Xsara hatch, do qual herda a plataforma), sua
distância entre eixos (2,76 metros) é apenas 3 cm menor
que a do atual Omega! A Picasso possui também a maior largura interna (1,5 metro) e a maior distância entre o pedal do acelerador e o banco traseiro -- a chamada "medida de conforto" -- em sua categoria (1,71 metro). Os cinco ocupantes acomodam-se muito bem. Bancos traseiros estão em nível mais alto para melhor visibilidade. E no porta-malas sobra espaço, com 550 litros e assoalho plano. Com a remoção dos bancos a capacidade chega a 2.128 litros. |
Picasso
limita-se a cinco lugares, mas traz recursos de
conveniência interessantes. Entre as comodidades, portas se travam automaticamente quando a Picasso entra em movimento. E sistema Night Driving diminui a intensidade das luzes do painel à noite. Instrumentos são digitais e dispostos ao centro. Ao contrário da Scénic e da Zafira, que possuem volantes mais horizontais (semelhantes ao da Kombi), o da Picasso possui inclinação similar à dos automóveis, proporcionando ótima dirigibilidade. A alavanca de câmbio sai do painel, como na irmã maior Evasion, ficando bem à mão do motorista. E a maioria dos comandos fica em alavancas da coluna de direção. Porta-objetos, mesinhas nos encostos dianteiros, tomadas de 12V e pontos de ancoragem para assentos infantis padrão Isofix mostram a preocupação com a praticidade e o transporte de crianças. E, para atrair ainda mais o público feminino, a minivan traz uma caixa dobrável no porta-malas, que pode ser removida para fazer compras de supermercado. |
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Painel é ousado, com instrumentos no centro e câmbio incorporado. Além dos bancos de múltiplas posições... | ![]() |
Entre os contras, painel
não oferece conta-giros e a visibilidade é prejudicada
pela coluna "A" (entre o pára-brisa e as
portas dianteiras), resultando em pontos cegos. A empresa
reconhece a deficiência, mas diz que "é o que se
paga pelas belas linhas"... Na Europa o modelo é vendido com motores 1,6 e 1,8-litro (16 válvulas) a gasolina e 2-litros turbodiesel com injeção direta. No Brasil deve usar o 1,8, adaptado à nossa gasolina. Segundo a empresa, com ele a Picasso acelera de 0 a 100 km/h em 12 segundos e chega a 190 km/h. Para se adequar ao modo de dirigir dos brasileiros, a transmissão receberá relações mais curtas. Portanto, a Picasso nacional deverá ser mais esperta e menos veloz. |
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...o interior oferece praticidade: mesinhas atrás dos bancos, gaveta sob o assento e até um carrinho de supermercado portátil | ![]() |
Como um bom Citroën,
possui ótima suspensão, proporcionando comportamento em
curvas sem igual em seu segmento. No Brasil deverá ter
luminosidade do painel mais intensa, receber protetor de
cárter e ar-condicionado apto a nosso clima. Começa a
ser produzida em Porto Real, RJ, em dezembro, com 50% de
nacionalização. Vendas começam no primeiro trimestre
de 2001, com preço inicial por volta de R$ 36 mil.
Apesar de mais cara que a Scénic, terá motor mais
potente e mais equipamentos de série. Continua |
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