Caixa de direção por pinhão e cremalheira -
Cada vez mais utilizada pela indústria mundial, não raro destaque nas evoluções de modelos, aportou no Brasil junto o primeiro veículo nacional, a perua DKW-Vemag Universal -- em 1956.
Câmaras de combustão hemisféricas - O motor Emi-Sul da Simca
(acima), em 1964, fez alarde por ser o primeiro V8 do hemisfério sul a
adotá-las, inspirado no Chrysler Hemi americano. Mas já existiam no JK
1960, de quatro cilindros. Após a extinção do Alfa Romeo 2300, em
1986, voltariam no Tempra 16V, de 1993, passando então a equipar todos
os motores multiválvula nacionais.
Câmbio de cinco marchas - Outra primazia do JK, também o
primeiro a ter caixa totalmente sincronizada.
Nesse "Alfa Romeo brasileiro" a quinta era uma marcha real, na
qual se atingia a velocidade máxima. O primeiro a ter quinta longa,
destinada à redução do consumo, foi o Corcel II em 1979, embora a
quarta e a quinta fossem muito parecidas, em que quase não se notava a
diferença.
Carroceria conversível - Pensou em Escort e Kadett? Nada disso: em 1962 o Willys Interlagos
(acima) era o primeiro modelo nacional de fábrica com a opção de deixar motorista e passageiro de cabelos ao vento.
Esse esportivo, uma versão brasileira do Alpine francês, foi também
pioneiro na carroceria em plástico com fibra-de-vidro, mais tarde
utilizada em muitos fora-de-série.
Chave simétrica - Coube ao Galaxie 500, em 1967, a primeira chave com serrilha idêntica dos dois lados, dispensando a necessidade de introduzi-la do lado certo.
Cintos de três pontos - No banco traseiro, o primeiro foi o do
Alfa Romeo 2300 TI, em 1977, apenas para dois passageiros. Levaria 19 anos para que o Vectra
o estendesse ao ocupante central. |
Já o ajuste de altura da ancoragem superior dos cintos
dianteiros e traseiros veio no Omega.
Comando de válvulas no cabeçote - Chegou ao Brasil já em 1960 com o JK da FNM
(abaixo), com duas árvores de comando, uma para as válvulas de admissão e outra para as de escapamento. Comando simples no cabeçote veio em 1973 com o Chevette, primeiro também a utilizar correia dentada como elemento de transmissão de movimento do virabrequim para o comando.
Comando hidráulico de embreagem - Longe de ser novidade, existia já em 1960 no
JK. Nos tempos recentes, reapareceu no Tempra Turbo, em 1994; o Gol GTI
16V, no final de 1995, foi o primeiro entre os carros pequenos, e o Fiesta brasileiro, em
1996, o pioneiro entre os pequenos não-esportivos.
Computador de bordo - A conveniência de saber, ao toque de um botão,
informações como consumo instantâneo, velocidade média da viagem e autonomia surgiu
como opcional para versões do Uno e do Prêmio já em 1985, tomando o espaço do conta-giros no painel. Só quatro anos depois chegaria ao Kadett
(abaixo) e ao Monza, em geral tidos como pioneiros no acessório -- e
que deixavam o conta-giros intocado.
Conta-giros - Outra primazia do FNM JK em 1960. O impacto foi enorme, pois até então só poucos carros importados traziam, como Jaguar e MG.
Controle automático de velocidade - No Omega CD de 1992 era possível solicitar transmissão automática e controlador de velocidade, que mantinha o ritmo de viagem sem uso do pedal do acelerador.
Carros
nacionais de câmbio manual só passaram a tê-lo em 1997 com o Honda
Civic.
Continua |