A Mitsubishi Motors do Brasil passa a fabricar em Catalão, GO, o sedã Lancer. A estratégia de nacionalizar um modelo lançado nesta geração no começo de 2007 (quase oito anos atrás) lembra o começo de nossa indústria, quando ferramentais não mais usados em outros países eram reaproveitados aqui por anos. O modelo nacional é oferecido em quatro opções: básico de câmbio manual, por R$ 66.490; com câmbio automático de variação contínua (CVT), por R$ 72.490; GT automático, por R$ 84 mil; e GT automático com tração integral, a R$ 97.490. O modelo importado, que recolhia Imposto de Importação de 35%, custava entre R$ 67 mil e R$ 99 mil.
O desenho é o mesmo, mas o carro recebeu novo sistema multimídia (com tela de 7 pol, navegador, toca-DVDs, indicador de aceleração lateral e bússola, entre outros recursos), defletor traseiro (versão GT), outras rodas, novo para-choque dianteiro (modelo básico) e recalibração na suspensão. Toda a linha traz de série rodas de 18 pol, ar-condicionado automático, controlador de velocidade, computador de bordo, faróis e limpador de para-brisa automáticos.
Carros com CVT têm comandos no volante para operação manual do câmbio, que então simula seis marchas. O GT acrescenta bancos de couro e tem sete bolsas infláveis (frontais, laterais, cortinas e de joelho no lado do motorista). O motor é o mesmo em todos, de 2,0 litros a gasolina, com potência de 160 cv e torque de 20 m.kgf.
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação