A saga chega ao fim
Ao final de 1991 chegava o Porsche 968. As maiores alterações estavam na carroceria: pára-lamas dianteiros mais altos que o capô, como no 911, e faróis redondos escamoteáveis do 928.
Traseira e laterais também foram modificadas, mas o interior mudava apenas em detalhes. E, finalmente, 15 anos após o primeiro 924 emergir da fábrica Audi em Neckarsulm, o 968 seria produzido nas instalações da Porsche em Zuffenhausen -- nada mais lógico,
devido à produção bem menor.
Mecanicamente era baseado no 944 S2, mas bem modificado. Os pneus e rodas cresciam de novo (225/45 ZR 17 à frente e 255/40 ZR 17 atrás), a suspensão fora recalibrada e discos de freio se tornavam ainda maiores.
Podia-se optar por um câmbio manual de seis marchas ou pelo novo manual-automático Tiptronic de
quatro, lançado dois anos antes no 911.
No motor, o comando de válvulas variável VarioCam,
a nova injeção seqüencial, alta taxa de compressão (11:1), novos escapamento, válvulas e pistões
levavam o 3,0-litros a nada menos que 236 cv às mesmas 5.800 rpm, com 31 m.kgf de torque a 4.100 rpm. Era o quatro-em-linha
aspirado mais potente do mundo. Hoje há o Honda S2000 com 240 cv
e apenas 2,0 litros, mas o motor do 968 era bem mais flexível, torcudo, suave e econômico que
este.
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