Tudo isso em um envelope sedutor: Pininfarina estava com rara inspiração ao desenhar esse clássico, que transmitia aerodinâmica e agressividade com seu perfil baixo e alongado -- características acentuadas pelo emprego da cor preta no segmento inferior de toda a carroceria. O
balanço traseiro era bastante curto, o dianteiro muito longo. Enquanto a traseira lembrava o Dino, a frente parece inspirada no conceito 250
P6. |
O Berlinetta
Boxer era baixo, mas parecia ainda mais com a pintura em preto da
parte inferior. As rodas estrela, que simulavam o "cubo
rápido" das pistas, eram novidade na marca |
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Ao contrário de seu antecessor, as linhas retas predominavam e os faróis eram escamoteáveis. Comparado a ele, o Berlinetta Boxer era 6 cm mais curto e 13 cm mais baixo. Na traseira as lanternas -- redondas, claro --
e saídas de escapamento eram seis, em vez das quatro do BB conceitual de 1971. E, para evitar que tomadas de ar poluíssem o desenho, dutos foram aplicados ao capô traseiro para levar ar aos carburadores (o radiador ficava na frente e recebia ar pela grade frontal). |
Apenas
detalhes, como as tomadas de ar tipo NACA à frente das rodas traseiras, A denominação 365 não mais era adequada, mas a Ferrari não optou pela nova cilindrada unitária (411,8 cm3): preferiu unir o
cinco, dos litros de deslocamento total, ao 12 dos cilindros, batizando-o 512 BB. A regra, neste caso, era a mesma que se aplicaria mais tarde aos 308, 328 e 348, modelos de 3,0 a 3,4 litros e oito cilindros.
Continua |
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