Evolução para as pistas
Ao retomar a fabricação, em maio de 1966, Soler decidiu criar uma equipe de competição para
ajudar a divulgar o carro. Uma versão mais potente, a 4200 GT S, foi desenvolvida para esse fim. Trazia taxa de compressão mais alta (8:1), comando de válvulas mais "bravo" e três carburadores Weber SJOE, que levavam a potência
bruta a 171 cv a 4.800 rpm. Para explorar melhor o motor mais agressivo eram usados um câmbio de quatro marchas do
Chevrolet Corvette, diferencial autobloqueante e pneus mais largos. Chegava a 210
km/h. |
Apenas 76
unidades foram produzidas, somando-se Brasinca e STV. Motor potente e
freios modestos ajudaram a tornar o Uirapuru uma raridade nos
encontros de carros antigos, como este de São Lourenço, MG em 2001 |
A evolução não parou por aí. Pouco depois surgia outra versão para corridas, a 4200 GT SS, com 6 cv adicionais, comando de válvulas
Iskenderian, diferencial mais longo, freios a disco, rodas de tala 7 pol e pneus de 210 mm de
seção. Alcançava notáveis 230 km/h. A reestréia foi na Mil Quilômetros de Interlagos, pilotado pelo próprio Hahn e
pelo jornalista e piloto Expedito Marazzi. Hahn foi campeão paulista da categoria Esporte, Grã-Turismo e Protótipo. |
Ao assumir a
produção a STV apresentou um conversível, no salão de 1966, já
com os novos faróis retangulares. Mas apenas três foram fabricados |
O próprio cupê não conseguia ampliar seu mercado em função do alto custo de fabricação, que se refletia em preço elevado. Já em 1967 o carro era descontinuado, depois de apenas 76 unidades produzidas. A Brasinca manteve-se no ramo de carrocerias -- fabricou picapes especiais e a caçamba do VW Saveiro, por exemplo -- e Rigoberto Soler dedicou-se a uma empresa de consultoria de projetos de veículos em São Paulo. |
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