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Carros do Passado

A Bugatti fechou as portas em 1951, efetivamente sem direção. Os outros herdeiros de Ettore (Roland e as duas filhas, L'Ébé e Lidia) tentaram continuar a fábrica, criando o tipo 101 (um 57 modificado), de 1951, e o 251 de competição, de 1956, com motor central-traseiro, mas sem êxito. O 101, apesar de seguir as linhas dos cabriolets de sua época, possuía o desenho da dianteira nitidamente inspirado nos primeiros modelos de competição.

A trajetória da Bugatti e seu fundador forma um oposto exato da de outro pioneiro: Henry Ford. Enquanto Ford mostrou o caminho para as pessoas que realmente querem ganhar dinheiro fabricando automóveis, criando a produção seriada de carros idênticos (leia história), Bugatti mostrava o outro caminho, infelizmente de menor sucesso na maioria dos casos: a produção de obras de arte ambulantes, imagens vivas da imaginação de um criador obstinado a realizar seu sonho sobre rodas, não importando o preço que um dia viria a pagar por isso.

Os carros de Bugatti passaram à história como uma verdadeira coleção de obras-primas, cuja perfeição estética, para muitos, jamais será igualada

Ninguém deve menosprezar a importância histórica de Henry Ford. Contudo, se observarmos em retrospectiva, veremos que alguns Fords -- assim como modelos de fabricantes com a mesma proposta -- são muito interessantes, outros até memoráveis, mas a maioria é no máximo banal ou, em alguns casos, medíocre. Já qualquer Bugatti, mesmo o pior deles, é como uma obra de arte: emocionante, inesquecível e com a marca inconfundível de seu criador.

De que forma você, leitor, preferiria ser lembrado?

Em escala

A italiana BBurago homenageou diversos modelos da Bugatti, como o tipo 55 de 1932, o tipo 57SC Atlantic de 1936 (acima) e o tipo 59 de 1934. Os dois primeiros vêm em escala 1/24 e o último em 1/18, que permite apreciar o belo estilo dos clássicos.

Quem pode pagar pela perfeição, porém, deve escolher as miniaturas Franklin Mint, que retratam o tipo 57 Atalante 1936 (fotos à direita), o tipo 35 de 1924 e o Royale Esders Roadster 1929. Apesar da escala 1/24, seu
detalhamento é impressionante,

chegando a ter carpete e madeira de verdade no interior. O tipo 35 vem até com um par de luvas brancas para ser manuseado com segurança.

Ficha técnica básica
_ tipo 35 tipo 41 Royale tipo 57
MOTOR
Cilindros 8 em linha 8 em linha 8 em linha
Comando e válvulas por cilindro no cabeçote, 3 no cabeçote, 3 duplo no cabeçote, 4
Diâmetro e curso 60 x 88 mm 125 x 130 mm 72 x 100 mm
Cilindrada 1.991 cm3 12.763 cm3 3.257 cm3
Potência máxima 104 cv 278 cv 135 cv
CÂMBIO
Marchas e tração 4, traseira 3, traseira 4, traseira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a tambor a tambor a tambor
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira eixo rígido eixo rígido eixo rígido
DESEMPENHO
Velocidade máxima 145 km/h 160 km/h 195 km/h

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