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Carros do Passado

A suspensão era novamente revisada, as rodas passavam a OZ Racing (de 18 pol na traseira, com pneus 285/35) e os freios vinham da renomada AP Racing. O interior ganhava detalhes de alumínio e opções como revestimento dos bancos em couro ou Alcântara, teto com parte removível e acabamento na cor desejada pelo cliente. O V8 substituía as versões S4, S4s e Sport 300, restando um Esprit de entrada -- o GT3 -- com um quatro-cilindros turbo de 2,0 litros e 240 cv, que o levava de 0 a 96 km/h em 5,1 s e à máxima de 263 km/h.

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O V8 (à esquerda) substituía os Esprits mais esportivos, com seu 3,5-litros biturbo
de 350 cv. Com quatro cilindros restava o GT3, com turbo e 240 cv

A essência deste último logo foi combinada ao motor de oito cilindros, em 1997, originando o V8 GT: com acabamento mais simples e sem itens como ar-condicionado, aerofólio traseiro, bancos de couro e sistema de áudio, pesava 50 kg a menos que o V8 normal. Toda a linha recebia mudanças internas, no painel e sistema de ventilação. No ano seguinte vinha uma embreagem mais leve e de comando hidráulico, encerrando uma antiga deficiência do carro.

No Salão de Birmingham de 1998 era lançada a série especial (50 unidades numeradas) Sport 350, o mais rápido Esprit de rua já fabricado. Com materiais de ponta -- fibra de carbono no aerofólio traseiro, freios de competição, rodas de magnésio --, pesava 80 kg a menos que o V8 convencional. O motor tinha os mesmos 350 cv, mas o torque estava mais bem-distribuído e a estabilidade ainda melhor. De 0 a 96 km/h bastavam 4,7 s.

O Sport 350 de 1998 foi o Esprit mais rápido da história, com os mesmos 350 cv em uma carroceria 80 kg mais leve. O aerofólio traseiro era de fibra de carbono

Em 1999 o GT3 era descontinuado por não atender a novas normas de controle de emissões poluentes: o Esprit de quatro cilindros tornava-se passado, depois de 9.186 unidades. Em 2000 a Lotus completava 60 mil carros de rua fabricados e chegavam novos freios -- AP Racing em vez de Brembo. No ano seguinte o Esprit recebia rodas de 18 pol, com pneus 235/35 à frente e 295/35 na traseira, e em 2002 novas lanternas traseiras e painel redesenhado, com elementos do novo Elise.

O Esprit está envelhecido e, ao contrário do que seus fãs gostariam, a marca desacelerou sua evolução. Para esses entusiastas, porém, ele será sempre um legítimo representante das melhores tradições da Lotus, da técnica apurada ao comportamento dinâmico preciso.

Ficha técnica
_ Esprit (1977) Turbo Esprit (1983) Esprit V8 GT (2000)
MOTOR
Posição e cilindros central, longitudinal, 4 em linha central, longit., 8 em V
Comando e válv. por cilindro duplo no cabeçote, 4
Diâmetro e curso 95,2 x 69,2 mm 95,3 x 76,2 mm 83 x 81 mm
Cilindrada 1.973 cm3 2.174 cm3 3.506 cm3
Potência máxima 160 cv a
6.500 rpm
205 cv a
6.000 rpm
350 cv a
6.500 rpm
Torque máximo 19,3 m.kgf a
5.000 rpm
26,8 m.kgf a
5.000 rpm
40,8 m.kgf a
4.250 rpm
Superalimentação não turbo dois turbos, resfriador de ar
CÂMBIO
Marchas e tração 5, traseira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a disco a disco ventilado / antitravamento
DIREÇÃO
Assistência não hidráulica
SUSPENSÃO
Dianteira braços sobrepostos
Traseira braço semi-arrastado
RODAS
Pneus dianteiros 205/60 VR 14 195/60 VR 15 235/40 ZR 17
Pneus traseiros 205/70 VR 14 235/60 VR 15 285/35 ZR 18
DIMENSÕES
Comprimento 4,293 m 4,37 m
Entreeixos 2,438 m 2,42 m
Peso 1.100 kg 1.229 kg 1.340 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 200 km/h 240 km/h 282 km/h
Aceleração de 0 a 96 km/h 8,6 s 5,5 s 4,8 s

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