O chassi era do tipo plataforma (como no Fusca e nos Iso,
saiba mais) e inicialmente foi oferecida uma carroceria muito feia, de fabricação da própria
Pegaso, em aço estampado como o chassi. Logo, com suas conexões na Itália, Ricart conseguiu um acordo com a Touring de Milão para estilizar uma nova carroceria, em versões
roadster e cupê. A Touring também as fabricaria, em seu famoso método de construção
superleggera, ou superleve, com vários tubos pequenos estruturando uma casca de alumínio. |
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A ENASA fabricou dois Spiders
Pedralbes -- nome do circuito de rua do GP da Espanha de Fórmula 1 de
1954 -- para o GP Peña Rhin Sport, prova preliminar ao GP. Com motor de 3,2 litros, dois compressores
e 310 cv, chegou a 306 km/h |
Essa foi a configuração mais comum e mais produzida do
Pegaso, apesar de a carroceria própria continuar no catálogo até o fim da produção. Houve também 18 carros com carroceria
Saoutchik, francesa, e mais quatro encarroçados por um fabricante espanhol obscuro, a Serra. Vinte veículos tiveram carroceria
Pegaso, e o resto, Touring Superleggera. |
Apresentado no Salão de Turim em abril de 1956,
este BT Z102 era a evolução do Z102 Touring. Está nos Estados Unidos e já ganhou prêmios em concursos de elegância como o Luis Vuiton de Nova
York |
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Mas os controles eram pesadíssimos, a direção dura e sem vida e o câmbio do tipo "caixa seca", pois os anéis sincronizadores da Porsche ainda não eram difundidos na indústria como hoje. Mas os "pilotos" de plantão usavam isso a seu benefício: se você fosse hábil o suficiente, poderia fazer trocas de marcha sem usar a embreagem, de maneira extremamente rápida. Uma curiosidade: a posição das marchas era invertida, um espelho perfeito do usual, com a quinta próxima do motorista, para baixo, a quarta para cima e assim por diante. |
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A Serra, de Barcelona, recebeu do dono de um Z102 a encomenda de uma carroceria Spider para substituir a original, destruída em um acidente. O resultado foi tão atraente que Ricart encomendou à empresa
este Spider, para expor no Salão de Paris de 1956 |
Em 1992 foram vendidas algumas réplicas autorizadas do Z103 pela IAD, utilizando o conhecido motor Rover V8 de 3,9 litros, mas esta tentativa de reviver a marca também desapareceu rapidamente. Existe mais uma história, emblemática da rivalidade entre Ricart e Ferrari: o logotipo do Pegaso inicialmente seria um cavalo alado (o que seria lógico), mas suas asas tiveram que ser cortadas devido a uma patente da Mobil Oil. Como ainda assim o cavalo parece estar voando, Ricart teria anunciado: |
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