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Motos do Passado

A primeira Chief vinha em 1921, com motor de 1.000 cm3, depois ampliado para 1.200 na Big Chief de 1923. Neste ano a marca celebrava a fabricação da moto de número 250 mil. Embora com produção reduzida ao patamar de duas décadas antes, a Indian resistiu à queda da Bolsa em 1929 e, 11 anos depois, lançava os pára-lamas envolventes que se tornariam famosos. Em 1941 a Sport Scout era descontinuada.

A Chief, com motores 1.000 e 1.200, foi um sucesso que durou até depois da Segunda Guerra. Este modelo 1947 traz os famosos pára-lamas envolventes

A marca chegou a fornecer motos para as forças armadas de diversos países na Segunda Guerra: modelos Scout 500 (um tanto lentas, mas confiáveis), 750 (na verdade, Sport Scouts despotenciadas) e Chief 1.200 foram vendidos aos EUA, Canadá, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia. Havia inclusive o modelo 841, com transmissão por cardã, câmbio acionado por pedal e embreagem de mão, o oposto do usual nas Indians. Mas a Harley-Davidson conseguiu contratos com maior volume e lucro por unidade, colocando a concorrente em sérias dificuldades.

Novos rumos   Após o conflito a Indian era vendida. O novo administrador, Ralph Rogers, decidia-se pelo lançamento de modelos de menor cilindrada: Arrow, de 250 cm3 e um cilindro, e Warrior, de 440 cm3 e dois cilindros verticais. Modelos que poderiam ter salvo a marca da crise, como uma Indian Four de 880 cm3 e transmissão por cardã e a idéia de uma versão civil da 841, eram cancelados. Apesar do boom do mercado americano após a Segunda Guerra, a Chief era considerada antiquada pela nova administração e saía de produção em 1948.

A 649 Scout de competição de 1948: com a mudança de administração, modelos bem-sucedidos da Indian eram descartados em favor de pequenas motos de 250 e 440 cm3

A nova linha utilizava tecnologia da Brockhouse inglesa, motores com válvulas no cabeçote, câmbio por pedal e embreagem de mão -- mas sua qualidade de construção estava aquém do esperado. Em 1950 as áreas de fabricação e de vendas da Indian eram separadas e vendidas ao grupo também inglês Associated Motorcycles Ltd. (AMC), que detinha as marcas AJS, Matchless, Norton, Royal Enfield e Velocette.

A produção da Chief era então retomada, sendo o modelo Blackhawk Chief da época o mais famoso da marca. Ganhava garfo telescópico hidráulico e motor de 1.300 cm3, aumento de 100 sobre a antiga versão, mas permanecia com o ultrapassado câmbio de três marchas. A concorrente Harley já usava o motor knucklehead de válvulas no cabeçote desde 1936 e câmbio de quatro marchas desde o fim da década de 30.

Em 1954 a marca anunciava uma nova Indian (à esquerda), mas no ano seguinte a
oferta continuava apenas com modelos de origem inglesa, como a Trailblazer de 700 cm3

Em 1953 a Chief e seu V2 davam lugar a uma versão da Royal Enfield de 700 cm3, com pneus maiores, guidão largo e o logotipo Indian no tanque. Embora fosse uma moto eficiente e confiável como poucas inglesas, os fãs da marca americana aguardavam o lançamento de um novo modelo legítimo, o que não aconteceu. Em 1955 a linha Indian consistia nas britânicas Tomahawk 500 e Trailblazer 700, de dois cilindros, Woodsman 500 e Fire Arrow 250, ambas de um cilindro. Havia também um triciclo de 350 cm3, vendido para polícias e oficinas mecânicas. Continua

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