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O motor V8 de 460 pol3 (cerca de 7,5 litros) gerava apenas 224 cv brutos -- pouca potência considerando o tamanho do motor, em função de novas normas federais de controle de emissões e consumo. Sua aceleração era lenta, fazendo de 0 a 60 mph em 17,8 s, mas isso não impediu seu sucesso: vendido por um preço bastante atraente, se comparado aos rivais europeus, o Mark IV teve produção anual média de 50 mil unidades.

O Mark V de 1978, aqui na versão Cartier, perdia 226 kg mas era menos potente,
com apenas 210 cv brutos: o Continental sofria com as normas de emissões e consumo

A quinta geração, ou Mark V, surgia em 1978. Menor e 226 kg mais leve, era vítima do processo de redução de tamanho (downsizing) do final dos anos 70 e início dos 80. O motor continuava o mesmo, mas tinha potência ainda mais reduzida, 210 cv brutos. Mais tarde a Ford adotaria um motor de 400 pol3 (6,5 litros) com apenas 179 cv brutos. Embora menor que seu antecessor, o Mark V é considerado o último dos Continentals full-size, ou de grande porte.

Já em 1980 chegava o Mark VI, ainda menor e com menos potência, agora equipado com nosso conhecido V8 de 302 pol3 (4,95 litros) e 129 cv líquidos. Tinha linhas mais retas e era oferecido em versões cupê e sedã de quatro portas. Devido à utilização de uma nova plataforma, estava 318 kg mais leve e tinha entreeixos 25 cm menor, contudo mantendo o mesmo espaço interno.

Em 1983 vinha o Mark VII e a inovadora suspensão pneumática, enquanto o motor 302 V8 dava conta do recado em função do menor peso

O modelo seguinte -- Mark VII, em 1983 -- trazia desenho totalmente novo e era ainda mais compacto, oferecido apenas como cupê. O motor 302 V8 desenvolvia 140 cv líquidos de potência. Ainda era um carro luxuoso e, devido ao menor peso, tinha bom desempenho. Inovação era a suspensão pneumática. Em 1986 passava a dispor de injeção eletrônica seqüencial.

Um novo Continental foi apresentado em 1988. Outra vez um sedã de quatro portas, era o primeiro Lincoln com tração dianteira e com motor de seis cilindros. Este motor, de 3,8 litros, não era suficiente para empurrar o carro que, embora estivesse mais leve, ficara também maior no comprimento.

Mais recente geração, o Mark VII de 1995 ganhou moderno motor V8 de 32 válvulas, garantindo desempenho digno de trazer o Continental ao terceiro milênio

Depois do fraco período dos anos 80, em 1995 a Ford apresentou o Mark VIII. Com novo desenho, linhas mais modernas e oferecido nas versões cupê e sedã, o novo Continental ganhou moderno motor V8 transversal, de comando no cabeçote e 32 válvulas, que gerava 232 cv líquidos (mais tarde aumentados para 275 cv) e permitia ótimo desempenho. O Lincoln Continental de oitava geração fez justiça ao nome e foi muito bem recebido pelo público americano, sendo considerado um carro digno de trazer a Lincoln e o notório nome Continental ao século XXI.

Ficha técnica
Lincoln Continental 1961
MOTOR - longitudinal; 8 cilindros em V; comando no bloco, 2 válvulas por cilindro. Cilindrada aproximada: 7.000 cm3. Potência máxima: 320 cv brutos.
CÂMBIO - automático, 3 marchas; tração traseira.
SUSPENSÃO - dianteira, independente; traseira, eixo rígido.
FREIOS - dianteiros e traseiros a tambor.
DIMENSÕES - peso, 2.370 kg.
DESEMPENHO - velocidade máxima, 185 km/h; aceleração de 0 a 96 km/h, 11 s; consumo médio, 5 km/l.

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