Tarde
demais Para os
entusiastas da BMW, o M1 foi um marco. No entanto, ele não passou à
história com o mesmo prestígio de um Countach ou um Ferrari
Berlinetta Boxer, por exemplo. As razões para isso começam nos três
anos demandados por seu desenvolvimento: pode parecer tempo adequado a
um carro de rua, mas para competição é longo demais. |
A
Lamborghini encarregou-se de projetar e construir o chassi tubular, do
tipo treliça. Mas teve problemas financeiros, que abalaram a
produção e puseram todo o projeto em risco |
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Passam também pela crise, quase falência, da Lamborghini logo após assinar o contrato. A BMW
buscou então fornecedores alternativos para o chassi e a carroceria.
Contratou duas empresas italianas: a Marchesi &
C., de Modena, que construía chassis para Lancia, Maserati, De Tomaso e Lamborghini,
e a T.I.R., que tinha a Ferrari como cliente. O fabricante de veículos especiais alemão Baur, parceiro de longa data,
encarregou-se da montagem final. |
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Somadas as
versões de competição (foto) e de rua, não passam de 475 as
unidades produzidas do M1, vítima de atrasos no projeto e da segunda
crise do petróleo, em 1979 |
A solução foi empregá-lo na
Procar, classe que reuniu em 1979 e 1980 pilotos de Fórmula 1 para
competir entre si, com automóveis de preparação idêntica, antes das
provas de F1. Niki Lauda e Nélson Piquet foram os campeões,
na ordem, e trouxeram certa visibilidade ao M1 -- mas não a ponto de viabilizar o
alto investimento em seu projeto. |
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