Mas em fevereiro vinha nova surpresa: a alíquota subia para 70%, derrubando as expectativas de muitos importadores e incentivando a Fiat a repensar sua estratégia. Com a previsão de ter a produção do Tipo encerrada na Europa, substituído pelo Brava e pelo Bravo, a solução era passar a fabricá-lo em Betim, MG. O mercado interno, mesmo com diversas opções importadas, provavelmente aceitaria por mais alguns anos o produto já defasado lá fora.
Assim, no início de 1996 chegava o Tipo 1,6 mpi brasileiro, a sigla identificando a adoção de injeção multiponto, que levava o motor de 82 para 92 cv.
Foi o primeiro carro nacional com bolsa inflável (para o motorista
apenas), em uma vantagem de poucos dias sobre o Vectra. De resto, à exceção das rodas de alumínio agora oferecidas, era igual ao modelo italiano -- mas passava a custar R$ 1.000 a mais, mesmo sem a incidência de Imposto de Importação. Deixavam de existir as versões SLX, 16V e a carroceria de três portas. Contudo, a nova arrancada do bem-sucedido Fiat logo sofreria uma reviravolta.
Continua
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