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Carros do Passado

Produção em série   O programa de 50 carros foi bem-sucedido. Não houve acidentes com as turbinas ou fatos inesperados e a maioria dos motoristas afirmava que compraria um, se colocado à venda a preço competitivo. Esse êxito levou a Chrysler a planejar uma produção em série, ainda que reduzida. Uma turbina de quinta geração, chamada A875, foi testada em dois Plymouths 1964, mas teve vida curta.

Depois dos 50 Turbine Cars, a Chrysler desenvolveu a quinta e a sexta geração (ao lado) da turbina a gás, mas as abandonou em pouco tempo. O protótipo criado para esta última deu origem ao Charger 1966

Logo surgia a sexta geração, aplicada a um Coronet, do qual a Chrysler pretendia produzir 500 unidades, e a uma nova carroceria especialmente desenvolvida. Contudo, ambos os projetos logo foram abandonados, por causa da expectativa de novas normas de segurança e de controle de emissões para 1968. O desenho do novo carro seria aproveitado no Dodge Charger fastback 1966, com alterações apenas em detalhes.

George Huebner não desistia. Levou ao governo federal uma comparação de três fontes de energia alternativas aos motores conhecidos: elétrica, a vapor e turbina a gás -- claro, destacando as vantagens desta última. Conseguiu convencer a EPA (Environmental Protection Agency, a agência de proteção ambiental do governo americano) a financiar, com US$ 6,4 milhões, o aprimoramento da turbina, em 1972.

Em 1977 era revelada a turbina de sétima geração. Instalada em dois sedãs Dodge Aspen...

Depois de testar evoluções da sexta geração, aplicadas a três Dodges e Plymouths médios de 1973, a marca apresentava em 1977 sua turbina de sétima geração, voltando a um só regenerador, mas com controle eletrônico do combustível, dimensões menores e apenas 104 cv, ampliáveis a 125 cv. Dois sedãs Dodge Aspen e um carro-conceito baseado no Le Baron foram utilizados em sua demonstração. Em 1980 surgia outro conceito, o Dodge Mirada.

Apesar de todos os progressos, havia ainda dois obstáculos: o alto nível de emissão de óxidos de nitrogênio (NOx) e as dificuldades financeiras da Chrysler, agravadas pelo cancelamento do contrato com o governo pelo presidente Reagan. Ainda, o presidente da marca, Lee Iacocca, estava empenhado em uma nova geração de carros "pequenos" com motor a pistão de quatro cilindros, que no começo era um Volkswagen/Audi de 1,7 litro.
Continua

...e neste carro-conceito derivado do Le Baron, era mais leve, compacta e tinha controle eletrônico do combustível
Ficha técnica
The Chrysler Corporation Turbine Car (1963/1964)
MOTOR - turbina a gás com dois regeneradores. Potência máxima, 130 cv; torque máximo, 58,7 m.kgf (medidos na transmissão). Rotação máxima: 44.600 rpm (turbina do compressor), 45.700 rpm (turbina de força), 4.680 rpm (após redução).
CÂMBIO - automático, 3 marchas; tração traseira.
FREIOS - dianteiros e traseiros a tambor.
DIREÇÃO - assistida.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, braços sobrepostos; traseira, eixo rígido.
RODAS - 5 x 14 pol; pneus, 7,50 x 14.
DIMENSÕES - comprimento, 5,12 m; largura, 1,85 m; entreeixos, 2,79 m; capacidade do tanque, 80,8 l; peso, 1.860 kg.
DESEMPENHO - aceleração de 0 a 100 km/h, 12 s (aprox.).

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