A suspensão do Alizé agrada mais pelo conforto, e a do Street, pelo comportamento dinâmico, em função das diferentes definições de molas e amortecedores. Ambos foram bem adaptados para as lombadas, sendo o Clio uma referência nacional nesse ponto -- e um exemplo para as conterrâneas Citroën e Peugeot, que parecem desconhecer a presença desses tormentos em nossas vias.

De resto, há equilíbrio nos sistemas de iluminação, com faróis de refletor único (superfície complexa é usada apenas no Fiesta), luz suplementar de freio e repetidores de luzes de direção nos pára-lamas (que o novo Fiesta não traz mais), mas não faróis ou luz traseira de neblina. Ambos têm retrovisor esquerdo convexo, sendo a visibilidade posterior do Ford prejudicada por uma falha simples de resolver: a cobertura do porta-malas fica mais alta que a base do vidro.

Em segurança passiva, afinal, o Clio sai na frente graças às bolsas infláveis frontais de série, uma boa medida tomada pela marca que, infelizmente, não foi muito copiada pela concorrência. Basta se ver o Fiesta Sedan, que oferece apenas a bolsa do motorista, vinculada a um caro pacote de opcionais. Cintos de três pontos estão disponíveis para quatro dos ocupantes nos dois modelos, mas somente o Renault vem com encostos de cabeça traseiros. Continua