Em desempenho absoluto, vantagem sensível do Xsara: 12 km/h a mais em velocidade máxima e menos 1 s na aceleração de 0 a 100 km/h (veja tabela). Onde ele perde feio é no consumo urbano, pois o Mégane roda mais 3,8 km com um litro. Os dados de fábrica para consumo rodoviário, porém, são idênticos. |
Mesmo perdendo em desempenho para o Xsara, o novo Mégane oferece agilidade. O comando de câmbio é que precisa melhorar -- e rápido |
O Citroën tem bom
comando de câmbio, ponto fraco do Renault, e adota eixo
traseiro autodirecional, recurso que o torna seguro e agradável de
dirigir em curvas rápidas. Os pneus Michelin 195/55,
opcionais, são fortes aliados. Os sistemas de suspensão
são como os do Renault: McPherson à frente e braço
arrastado com barra de torção atrás. Por outro lado,
seus amortecedores fazem ruído ao passar por lombadas e
a impressão geral é de baixa resistência a nossos
pisos. No rápido contato com o novo Mégane, seu comportamento dinâmico pareceu melhor que no anterior (os pneus 185/60 contribuem), o que confirmaremos em avaliação completa. Nos dois os freios são eficientes, embora só o Xsara utilize discos também na traseira. |
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Capô sustentado por molas a gás é um detalhe que cativa no Citroën. Seu motor 1,8 16V obtém bom torque em baixa rotação, mas o consumo urbano poderia ser menor |
Os médio-pequenos de origem francesa revelam certo equilíbrio. O Citroën é superior em desempenho, estabilidade e câmbio, mas o Renault oferece estilo refeito há pouco, padrão de conforto similar e -- argumento importante -- preço básico 10% mais baixo, equivalente ao da versão GLX do concorrente. Nestes tempos de cinto apertado, pode ser a diferença decisiva. |
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Dados fornecidos pelos fabricantes. Preços vigentes em 11/8/00. |
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