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Comparativo

Estilo vs. desempenho

O motor turbodiesel de 132 cv deixa o S10 muito rápido,
mas seu desenho perde em harmonia para o do Dakota

Chevrolet S10 2.8 Turbodiesel Dodge Dakota Sport Turbodiesel
Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Quase seis anos depois de seu lançamento, o S10 havia perdido impacto com a chegada de novos concorrentes, em especial Ranger e Dakota. A GM decidiu então implantar, na linha 2001, a primeira reestilização de seu picape médio (em 1999 houve apenas cirurgia plástica -- saiba a diferença). E não agradou a muitos: para a maioria, em vez de robustez o S10 ganhou linhas pesadas, desarmônicas e nada atuais.

Se em estilo a Dodge permanece à frente com o belo Dakota, o S10 tem o trunfo do mais potente motor turbodiesel do segmento, um MWM de 2,8 litros e 132 cv. Em versão básica, de cabine simples e com tração apenas traseira, custa R$ 38.690 (S10 DeLuxe, agora, só com cabine dupla). O Dakota de mesma configuração, vendido apenas em acabamento Sport, sai por R$ 46.900, mas vem com equipamento de série bem superior: ar-condicionado, duas bolsas infláveis, rodas de alumínio, volante regulável em altura, janela traseira corrediça, alarme acionado a distância e controles elétricos de vidros, travas e retrovisores -- todos opcionais no GM, o que pode elevar seu preço a R$ 45.965.

Concepção e estilo
Linhas polêmicas no novo S10, com desacordo entre a modernidade dos faróis (superiores aos do Dakota) e os retilíneos pára-lamas, mas a aparência da traseira é interessante
Ambos têm origem em modelos norte-americanos, mas o Dakota nacional segue fielmente o padrão dos ianques, enquanto nosso S10 tem e sempre teve estilo frontal exclusivo. Lançado lá em 1997, o Dodge tem projeto bem mais atual e isso fica evidente nas formas arredondadas e harmônicas da cabine, por exemplo.

A imponência da enorme grade e o equilíbrio de linhas são um ponto alto do Dakota, sendo a aparência um forte apelo de vendas do picape. O mesmo não pode ser dito do S10, que das linhas harmoniosas de 1995 chegou a formas desajeitadas, em busca de um estilo mais robusto. Apesar dos belos e eficientes faróis de superfície complexa, ainda ausentes do Dakota, os pára-lamas de linhas retas e a combinação de formas na frente depõem contra o estilo do novo S10.
Conforto e conveniência
Estilo continua um ponto alto do Dakota, com robustez e harmonia na medida certa; detalhes internos podem melhorar

Os dois modelos trazem regulagens individuais do banco do motorista e apoio de braço central, mas o acabamento geral do Dakota é superior nesta versão Sport, em comparação ao S10 básico. Na linha 2001 a GM reformulou seu painel, trocando o confuso comando de luzes por um botão giratório, e eliminou até o ressalto no assoalho do passageiro, fator de desconforto nas versões anteriores.

A posição de dirigir do S10 permanece precária, com os pedais muito à esquerda por causa do túnel central de transmissão. Já no Dakota, além do acelerador muito distante, o assento baixo e os imensos retrovisores externos chegam a comprometer a visibilidade para a esquerda -- ponto que está demorando a ser revisto.

Foi bem-vinda a reformulação interna do S10, eliminando até o ressalto no assoalho do passageiro; painel da versão básica deveria trazer conta-giros
Ambos os painéis trazem manômetro de óleo e voltímetro, além das informações essenciais, mas falta conta-giros no S10. O Dakota tem outros itens exclusivos, como computador de bordo com bússola digital, luzes de leitura e iluminação em torno do interruptor de partida. Continua

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