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> A RENAULT instalou botões de buzina no volante, nesta segunda geração, e manteve por algum tempo o comando na alavanca esquerda, ao gosto francês. Deve ter percebido que não fazia falta e o removeu.

> CURIOSA a antena extremamente longa do Clio -- de teto, como a do Fiesta.

> ECONOMIAS: a luz interna do Fiesta não se acende ao abrir uma porta traseira e a iluminação dos instrumentos não pode ser ajustada, ao contrário do Clio.

> NESTE a luz interna tem temporizador e apagamento gradual, mas foi eliminado o espelho de cortesia no pára-sol do motorista, presente no RT avaliado meses atrás. Ficou igual ao Fiesta, que só tem o espelho direito. As motoristas terão mesmo de recorrer ao retrovisor interno para a maquiagem.

> FALTA a função uma-varrida no limpador de pára-brisa do Clio.

> FICANDO mal fechada uma porta do Renault, a luz interna permanece acesa, servindo como indicação.

> ILUMINADO em tom laranja, o painel do Clio não parece ter fundo claro e permite fácil leitura. O do Fiesta, com luz verde, perde em aparência.

> JUNTO da ignição desliga-se o rádio/toca-CD do Clio, podendo ser ligado novamente sem a chave. Seu mostrador fica mais elevado, para fácil leitura e inibição do furto.

> O COMUTADOR de farol

alto/baixo do Renault, de puxar apenas, acende sempre o farol baixo antes, o que evita o ofuscamento momentâneo. No Ford pode-se ter esse cuidado verificando a posição da alavanca.

> O FIESTA recebeu há pouco hodômetros digitais, com seis dígitos no totalizador (antiga dívida da marca), como no Clio. Mas seu marcador de combustível não mais permanece ativo com a ignição desligada, uma perda.

> PÁRA-LAMAS dianteiros do Clio, assim como os da Scénic e do Mercedes Classe A, são em plástico flexível. Além de mais leves que os de chapa, resistem a pequenos impactos e deformações sem danos.

> PINOS de trava ainda são usados nas portas do Renault, enquanto foram abolidos do Ford em favor de travas incorporadas às maçanetas -- basta puxá-las para abrir as portas. No Clio existe interruptor no console para o travamento central.

> PRECISA dividir o banco traseiro entre um passageiro e a carga? No Clio assento e encosto são bipartidos (60%/40%), enquanto no Fiesta só o encosto.

> REDUÇÃO de custos, sempre ela... O cofre do motor do Fiesta (e do Escort, Astra e até Vectra) vem em tom fosco, algo diverso da pintura externa. Pois no caso do Sport, em vez do vermelho-vivo da carroceria, aparece um vinho tão contrastante que chega a envergonhar quando se ergue o capô para mostrar aos amigos o famoso motor Zetec Rocam... Ficha técnica

Comentário técnico

> O novo motor do Clio tem avanços importantes sobre o anterior de oito válvulas e 90 cv, como a ignição com uma bobina por cilindro e a redução de peso em 17 kg. Concorrem para isso comandos de válvulas ocos em vez de usinados, coletor de admissão de plástico e suportes de acessórios em magnésio.

> Importante para obter baixo atrito -- a Renault alega redução de 50% no setor de distribuição, ou seja, comandos de válvulas -- e respostas rápidas é o sistema de alavancas de acionamento de válvulas roletadas, como no Zetec Rocam do Fiesta (saiba mais sobre o sistema). São os primeiros motores nacionais com o recurso.

> Os dois carros adotam suspensão dianteira McPherson e traseira de eixo de torção, este um sistema comprovado e com eficiência satisfatória. Sua maior limitação é acompanhar a inclinação da carroceria em curvas, afastando as rodas da posição vertical, que seria a ideal para máxima aderência dos pneus.

> Os amortecedores do Sport são pressurizados: além do óleo, possuem gás em seu interior, que previne a formação da bolhas em uso intenso, como o tráfego por certo período em piso irregular. Outra vantagem, em uma versão esportiva, é acrescentarem carga (rigidez) às molas, tornando a suspensão mais firme.