>
O motor Fiat tem o diâmetro dos cilindros (86,4
mm) bem maior que o curso dos pistões (67,4 mm),
enquanto o GM traz curso (81,5 mm) pouco maior
que o diâmetro (79 mm). A primeira configuração
(conhecida como motor superquadrado) beneficia o
rendimento em altas rotações, enquanto a outra
(motor subquadrado) favorece o torque em baixos
regimes. |
> Outro
reflexo é na maciez de funcionamento: com curso
maior é preciso recorrer a bielas mais longas, o
que não foi feito de modo ideal no Corsa 1.600.
O resultado é uma operação mais áspera, com
maiores vibrações e menor rendimento. Outros
motores nacionais, como o 2,2-litros da mesma GM
e o 2-litros da VW (exceto Golf), padecem do
mesmo mal. |
>
A suspensão dianteira do Strada repete
o esquema McPherson da família Palio, também
adotado na linha Corsa, mas com braços
oscilantes de aço forjado para maior resistência.
Na traseira é empregado eixo rígido com mola
parabólica de lâmina única, comuns ao picape
da GM, mas o Fiat é exclusivo no eixo em forma
de ômega -- tem a parte central mais elevada,
para melhor transposição de obstáculos. |
> Os
grandes pneus do Strada (175/80 R 14 contra 175/65
R 14 do Palio) exigiram encurtamento do
diferencial, ficando a relação final cerca de
10% mais curta que a do automóvel. Contribuem
ainda para a maior altura livre do solo entre os
picapes leves, 175 mm com carga máxima. |
> Os
freios deste Fiat são maiores que os do Palio:
discos de 257 mm à frente, ante 240 mm, e
tambores de 228 mm atrás, contra 185 mm do carro.
Recebem sistema EBD de distribuição de pressão
entre os eixos, recurso -- ao lado do
antitravamento ABS -- ainda exclusivo na
categoria. Já o Corsa Pickup adota os mesmos
freios, pneus e relações de transmissão do
automóvel de que deriva. |
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