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O painel do Corsa é simples e adota fundo branco, mas a iluminação em tom amarelado deveria ser trocada

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Instrumentos do Polo são bem legíveis; a aparência sóbria muda à noite com as luzes vermelha e azul

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Computador de bordo e configuração de funções vêm no Siena, que poderia dispensar as falsas molduras

Nele deveria ser mudado o acabamento dos mostradores, que simula muito mal uma moldura em relevo. Já sua iluminação em alaranjado é mais agradável e funcional que as do Polo (em azul e vermelho) e Corsa (branca, com um fundo que se torna amarelado à noite).

Nos três o controle elétrico de vidros é muito prático, com função um-toque, sensor antiesmagamento e temporizador, mas os comandos do Siena ficam muito à frente (é comum acionar os traseiros quando o desejado eram os dianteiros), e os do Corsa, muito recuados, gerando posição anormal do braço. Esses dois contam com porta-óculos no teto, à esquerda, com aspecto bem melhor no carro da GM.

Também equipam todos a luz interna com temporizador e apagamento gradual, indicador de temperatura externa, travamento automático das portas ao rodar (no Corsa é preciso destravá-las antes de abrir, o que não se justifica) e comandos internos do porta-malas e do bocal do tanque. O mais completo sistema de áudio é o do Siena, que toca até arquivos MP3, só que seria melhor se ele desligasse junto da ignição.

Detalhes favoráveis ao Corsa são o ajuste elétrico do facho dos faróis, fechamento automático dos vidros ao trancar o carro e destravamento das portas por fora em dois estágios (a do motorista em separado), como no Polo. Pena que tenha sido "depenado" da central elétrica integrada, tão vinculada à imagem de "carro superdotado" na publicidade do lançamento, em 2002.

O Siena cativa pelos três sensores de conveniência (de chuva para o limpador de pára-brisa, de luminosidade para o acendimento dos faróis e de proximidade para estacionamento), retrovisor interno fotocrômico, lingüeta de liberação da segunda trava do capô, temporizador dos faróis, aviso individual para porta mal fechada e opção de disqueteira para cinco CDs – que inutiliza o porta-luvas, porém. Mas perdeu a oportunidade de corrigir os difusores de ar centrais, baixos demais para uso de ar-condicionado.

Vantagens do Polo são o controle automático de temperatura do ar-condicionado, mola a gás para manter o capô aberto, porta-copos escamoteável no painel, buzina dupla (de sonoridade mais agradável), abertura e fechamento dos vidros pela fechadura da porta, maçanetas em metal cromado (elegantes e fáceis de achar à noite), iluminação para os espelhos dos pára-sóis e luzes de estacionamento, acionadas ao desligar a ignição com a luz de direção ligada.

O Corsa é o melhor em espaço no banco traseiro, seja em altura ou no vão para as pernas, enquanto a largura é algo limitada nos três (ao levar três pessoas, é ideal que a do meio seja uma criança). O Siena tem o assento curto, um possível artifício para parecer mais amplo aos olhos; no Polo, em função do teto em declínio, que prejudica o espaço em altura, o assento foi feito mais inclinado, o que deixa os ocupantes com a sensação de estar afundados.

O maior porta-malas é o do Siena, com capacidade de 500 litros, ante 432 do Corsa e do Polo. Este último tem dobradiças pantográficas, que são melhores, e revestimento interno na tampa, para aparência bem superior. Nos três pode-se rebater o banco traseiro, que é bipartido só no Corsa. Os estepes ficam dentro, sob o piso, e usam rodas de aço em vez de alumínio. Continua

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