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Comparativo Completo

Os dois oferecem comportamento seguro e correto, mas os excelentes pneus 205/55-16 do Astra, em cima, contribuem para que faça curvas como poucos

Os pneus 205/55-16 do Astra, excelentes Pirellis P6000, aumentam bastante a aderência mas sacrificam um pouco mais o conforto. No carro da GM estranha-se a baixa carga dos amortecedores dianteiros, que o deixa "navegando" um pouco em velocidade, embora a marca informe que não alterou esse fator recentemente (não foi notado em anos-modelo anteriores, mas também no Sedan Elite 2005 avaliado em julho). Lombadas não são problema para ambos.

Os freios (a disco nas quatro rodas, com sistema antitravamento ABS) são eficientes nos dois, com vantagem para o 307 pela assistência adicional em emergência (saiba mais). É boa a assistência de direção hidráulica em ambos, embora a do Astra pudesse ser mais atuante em baixa velocidade, em que os largos pneus a deixam algo pesada.

Faróis de duplo refletor, repetidores de luzes de direção nos pára-lamas, faróis de neblina e a luz traseira de mesmo fim equipam tanto o Peugeot quanto o Chevrolet. O retrovisor esquerdo biconvexo do primeiro permite campo visual bem maior, enquanto o segundo tem faróis baixos superelipsoidais, bonitos e eficientes. Em segurança passiva, os dois trazem de série cintos de três pontos para todos os ocupantes e bolsas infláveis frontais, mas só o Astra oferece as laterais. Já o 307 tem um encosto de cabeça a mais, para o passageiro central. Continua

Comentário técnico
> O motor do 307 é bem moderno, lançado há poucos anos na França e dotado de bloco de alumínio, mais leve e eficiente na dissipação de calor que o de ferro fundido. Perde, porém, para o do Astra na sempre importante relação r/l: chega a 0,316, enquanto o oponente fica no limiar exato do aceitável, com 0,3.

> No Astra, a taxa de compressão razoável para uso de álcool (11,3:1, ou 1,5 ponto acima da usada no antigo motor a gasolina) reflete bom desenvolvimento da versão flexível em combustível desse 2,0-litros. Como comparação, o 1,8 da mesma GM fica em 10,5:1 e a Renault lançou há pouco seu primeiro flexível com apenas 9,7:1. Por outro lado, já existe o 1,6 da Ford com taxa de 12,3:1, hoje a referência nesse aspecto. Que a guerra tecnológica continue.

> O controle eletrônico da caixa automática da Peugeot — a mesma usada nos Citroëns C5, C8 e Xsara
Picasso — representa um passo à frente, já que provoca também reduções de marcha quando percebe a necessidade de freio-motor, de acordo com o modo como o motorista acelera e pára de acelerar. Seu bloqueio permanente do conversor de torque diminui as perdas de energia e a torna mais eficiente.

> Também interessante no carro francês — ops, argentino — é a assistência adicional em freadas de emergência. Em vez de um complexo sistema de controle eletrônico, a Peugeot usa um mecânico: a partir de determinado esforço no pedal, um segundo par de pistões no cilindro-mestre, concêntricos aos principais e menores em diâmetro, assumem a tarefa de "morder" os discos, em que ampliam a força hidráulica produzida.

> Em desacelerações intensas, a partir de 0,8 g, o pisca-alerta do 307 é acionado automaticamente para prevenir os motoristas que vêm atrás.

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