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A nova frente faz bom conjunto com as linhas modernas da C5, que não parece ter sido lançada há seis anos

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Da enorme grade às colunas traseiras invertidas, a 407 SW mostra um desenho ousado, que divide opiniões

Concepção e estilo

A C5 é bem conhecida: sedã e perua foram apresentados no Salão de Paris de 2000, chegando ao Brasil já no ano seguinte, em substituição ao Xantia de 1993. Como é habitual na Citroën, a ousadia no desenho tem permitido longos ciclos de vida aos modelos maiores da marca sem que passem a impressão de envelhecimento — o clássico DS, produzido de 1955 a 1974, vem à mente. No mesmo salão, em 2004, foi mostrada uma reestilização da frente de ambos e da traseira do sedã, com linhas inspiradas nas do novo C4, que no ano seguinte chegaram aqui.

Na 407 a história é outra: sedã e perua surgiram no mesmo Salão de Paris de 2004, com suas formas arrojadas e de grande personalidade. Sucederam à linha 406, iniciada em 1995 e que também desfrutou vida longa, graças ao estilo elegante e equilibrado. No ano passado a Peugeot trouxe os novos modelos ao Brasil.

Lado a lado, é difícil acreditar na diferença de quatro anos em concepção. Isso porque a C5 não envelheceu em seu conjunto e, apenas com a nova frente, recuperou o ar de modernidade. Seu desenho agrada bastante sem chocar tanto quem prefere algo mais tradicional. O mesmo não pode ser dito da 407: da enorme grade dianteira ao formato inusitado das colunas traseiras, lanternas e vidros da perua, requer algum tempo — e certa receptividade a soluções ousadas — para ser assimilada. Não foram poucas as críticas que ouvimos durante a avaliação, em meio a também vários elogios.

As duas estão bem em aerodinâmica, com o mesmo Cx 0,30, que espelha os perfis suaves e bem desenhados.

Conforto e conveniência

Seja na 407, com seu revestimento dos bancos em couro, ou na C5, com um tecido aveludado de ótimo aspecto, o ambiente interno transmite luxo e qualidade. Agrada a qualidade de materiais, como os plásticos, e as combinações de cores revelam bom gosto — em especial as faixas em preto brilhante na segunda. Também aqui a idade da Citroën não se manifesta, pois as formas são tão contemporâneas quanto as da concorrente. Alguns detalhes em comum, como a seção central do painel, lembram que as marcas são do mesmo grupo, percepção que não se estende à maior parte do interior.

A 407 traz ajuste elétrico dos bancos dianteiros (o do apoio lombar, que a C5 não tem, é manual), mas em ambas o motorista encontra muito boa posição para dirigir. Os painéis, equivalentes em informações, incluem computador de bordo e termômetro de óleo, item raro hoje, e têm instrumentos de fácil leitura. A Peugeot usa fundo claro eletroluminescente.

A citada seção do painel que é igual nas duas concentra numerosas funções — sistema de áudio, climatização, computador de bordo — em uma profusão de botões que requer uma análise atenta antes que se consiga realizar operações comuns. Por exemplo, usar a ventilação sem o ar-condicionado exige passar por várias telas do menu de configurações, quando um botão exclusivo para isso existe em qualquer carro. Continua

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