O Civic (à esquerda) oferece mais em desempenho e esportividade, e o Mégane, em conforto,
mas ambos reúnem os atributos mais importantes em um sedã médio nos dias atuais
Nossas notas
  Civic Mégane
Estilo 4 4
Acabamento 5 4
Posição de dirigir 4 4
Instrumentos 3 4
Itens de conveniência 3 4
Espaço interno 4 4
Porta-malas 3 5
Motor 5 4
Desempenho 4 3
Consumo 4 3
Câmbio 5 4
Freios 4 4
Suspensão 4 5
Estabilidade 5 4
Segurança passiva 4 4
Custo-benefício 4 4
Média 4,06 4,00
Posição 1º. 2º.
As notas vão de 1 a 5, sendo 5 a melhor; conheça nossa metodologia
 
Teste do Leitor

Custo-benefício

Sem a disqueteira opcional, mas com pintura metálica (que a Honda não cobra à parte), o Mégane custa R$ 59.840 ou 3% menos que os R$ 61.745 do Civic. E por um preço menor traz alguns itens adicionais, como faróis de neblina, computador de bordo e controlador de velocidade, sem falar no motor flexível. Portanto, a relação entre valor e conteúdo parece favorável ao Renault.

Só que há o restante do carro a ser analisado. As notas apontam vantagem do Mégane em instrumentos, itens de conveniência, porta-malas e suspensão. Já o Civic ganha pontos em acabamento, motor, desempenho, consumo, câmbio e estabilidade. Ao final, o Honda sai à frente por apenas um ponto, com empate na relação custo-benefício.

Deste terceiro confronto entre os modelos saem três conclusões. Primeira, que eles hoje são adequados a públicos distintos, pois o Mégane prioriza espaço e conforto, e o Civic, desempenho e estabilidade. Segunda, que o Renault tem atributos para fazer mais sucesso do que vem conseguindo: não há razão para que venda apenas uma fração dos resultados do Honda. E terceira, que ambos mostram que o mercado brasileiro está bem-servido de sedãs médios, com produtos atualizados com os do Primeiro Mundo e capazes de atender às expectativas da grande maioria.
Continua

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