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O motorista tem boa posição nos dois, com vantagem para os ajustes do volante do C3, à direita
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Corsa: instrumentos com fundo branco, que à noite fica amarelado, e ajuste elétrico dos faróis no painel

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C3: interessante painel, com velocímetro digital e conta-giros em meia-lua, e o exclusivo computador de bordo

O Citroën, por sua vez, é exclusivo no alerta para porta mal fechada, comandos do sistema de áudio próximos ao volante, apoios de braço dianteiros, "mesinhas de avião" nos encostos, sensor de estacionamento na traseira e acendedor de cigarros — além da tomada de energia 12V, que o Corsa também tem.

É de se lamentar que um item exclusivo na categoria tenha sido retirado do C3: o comando no painel para as travas infantis das portas traseiras, que tornam as maçanetas internas inoperantes. Agora é preciso ativá-las nos batentes das portas, o que traz riscos (se esquecidas desativadas) ou inconvenientes, se forem ativadas e se levarem adultos no banco traseiro. O problema é maior porque, ao contrário do Corsa, no C3 as portas abrem mesmo travadas: mesmo com a supervisão de um adulto, a criança pode ter tempo (e curiosidade) de acionar aquela alça cromada.

O carro da GM é dos mais espaçosos da classe para quem viaja atrás, com boas acomodações para pernas e cabeças — nem tanto em largura, como é inerente a modelos pequenos. O da Citroën não chega a ser pequeno, mas deixa a desejar em conforto: o vão para as pernas é menor e as coxas ficam sem apoio, pelo assento traseiro muito curto. Já em capacidade de bagagem o C3 é superior: 305 litros ante 260. Os estepes ficam por dentro, sob o assoalho, e usam roda de aço em vez de alumínio, com pneu igual aos demais.

Mecânica, comportamento
e segurança

Os fabricantes recorrem a diferentes métodos para chegar a potências semelhantes: o motor do Corsa tem maior cilindrada, 1,8 ante 1,6 litro, e o do C3 possui duplo comando e quatro válvulas por cilindro, em vez de comando único e duas válvulas. A GM implantou na linha 2006 aprimoramentos como o acionamento de válvulas por alavanca roletada (saiba mais sobre técnica), que trouxeram maior rendimento: a potência passou de 105 para 112 cv com gasolina e de 109 para 112 cv com álcool, enquanto o torque máximo ficou em 17,7 m.kgf com qualquer combustível, este um fato curioso.

Comparados aos do C3 (110 e 113 cv, 14,5 e 15,8 m.kgf, na mesma ordem), os números do Corsa apontam um motor semelhante em alta rotação, mas bem mais disposto em baixa, e é isso que se percebe ao dirigir os dois carros. "Sobra" força no motor 1,8, que raramente pede uma redução de marcha, qualquer que seja a solicitação do motorista — a nosso ver, uma das mais agradáveis características que um motor pode ter. Embora sem o mesmo brilho, o 1,6 da Citroën é bastante saudável em baixos regimes e também contribui para o prazer de dirigir. Continua

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