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EcoSport |
RAV4 |
Estilo |
4 |
5 |
Acabamento |
2 |
4 |
Posição de dirigir |
4 |
4 |
Instrumentos |
3 |
4 |
Itens de conveniência |
3 |
3 |
Espaço interno |
3 |
3 |
Porta-malas |
3 |
4 |
Motor |
4 |
4 |
Desempenho |
4 |
4 |
Consumo |
3 |
3 |
Câmbio |
4 |
4 |
Freios |
4 |
5 |
Suspensão |
5 |
4 |
Estabilidade |
4 |
4 |
Segurança passiva |
4 |
4 |
Custo-benefício |
4 |
2 |
Média |
3,62 |
3,81 |
Posição |
2°. |
1°. |
As notas vão de 1
a 5, sendo 5 a melhor; conheça nossa
metodologia |
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Custo-benefício
Como já foi dito, não há como comparar preços tão diferentes. Mas se pode
analisar — e esta foi a proposta do comparativo — se é, e até que ponto, aceitável
pagar 79% a mais pelo RAV4.
O modelo da Toyota sai do confronto com vantagens consistentes em itens como acabamento,
instrumentos, freios e espaço de bagagem, além do estilo. A favor do Ford
estão o desempenho pouco superior, o rodar mais confortável e,
claro, o custo. Mesmo que oferecesse o câmbio automático, de série no RAV4, o
EcoSport não deveria passar de R$ 70 mil, ainda uma vantagem suficiente para comprar outro Eco, de versão
inferior.
O custo-benefício do Ford pode ser considerado muito bom em seu segmento, que
conta com poucas opções abaixo de R$ 80 mil — Pajero TR4 e Tracker apenas. No
entanto, fica evidente neste EcoSport a
disparidade entre o brilho do conjunto mecânico e o precário acabamento, algo
que a marca deveria repensar com urgência.
E quanto ao RAV4? Bem, fica difícil recomendá-lo a R$ 120 mil, por mais que suas
qualidades ofusquem o oponente em vários aspectos. E é impossível não se
perguntar: por quanto sairia uma versão brasileira com o motor 1,8 de 136 cv do Corolla e a opção de tração dianteira
(como lá fora), para reduzir o preço da versão de entrada? A nosso ver, um 1,8
de tração integral e câmbio manual a R$ 70 mil o tornaria imbatível no segmento
e um sucesso garantido. Resta saber se a Toyota toparia a aposta. Continua |