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Classic: o defasado painel usado desde o Corsa 1994 tem os instrumentos essenciais e adiciona conta-giros

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Siena: painel simples com mostradores amplos e luz alaranjada, mas faz falta o controle das rotações

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Logan: o indicador de cristal líquido para combustível e temperatura tem leitura mais fácil que outros similares

Os instrumentos incluem conta-giros no Classic e no Logan, que adota mostrador de cristal líquido (de fácil leitura em qualquer condição de luz, ao contrário de outros do tipo) para combustível e temperatura. Também falta ao Siena um simples relógio. A iluminação em laranja do Fiat e do Renault é mais agradável que a branca do Chevrolet. Os volantes equivalem-se no desenho de três raios e são espumados, mas não muito, e os três podem vir de fábrica com ar-condicionado. Sistemas de áudio são oferecidos apenas em concessionária, assim como alarme com ultra-som, como o que equipava o Fiat avaliado.

Siena e Logan dispõem de controle elétrico dos vidros dianteiros, que é simples, sem função um-toque ou temporizador. O primeiro usa comandos nas portas, que preferimos à montagem no painel usada pelo segundo. Esses modelos também traziam trava elétrica das portas com bloqueio automático ao rodar, comando a distância (não oferecidos no Classic) e, no Logan, abertura da porta do motorista em separado e interruptor central no painel. O ajuste de retrovisores é interno em todos.

Há pequenas vantagens para um ou outro em detalhes convenientes. O Siena tem espelhos em ambos os pára-sóis (só no direito no Logan, nenhum no Classic), cinzeiro e lingüeta para fácil liberação da trava de segurança do capô, mas a porta do passageiro da frente não aciona a luz interna, uma descortesia. O Logan traz três alças de teto, três porta-copos, o comutador de faróis mais prático (só de puxar e do tipo que não os acende já em facho alto) e os melhores difusores de ar no painel — os do Siena são baixos demais para ar-condicionado. Só no Classic o limpador de pára-brisa é acionado ao se usar o lavador, mas seu porta-luvas é o menor. E, se tomada de energia 12-volts está presente em todos, falta o pára-brisa com faixa degradê.

Vantagem expressiva do Logan é o espaço no banco traseiro, farto para cabeça e pernas e adequado em largura. Os outros dois são bem mais apertados e o Siena ainda perde para o Corsa em altura, talvez por ter o assento muito elevado. O maior porta-malas também é do Renault (510 litros), embora por pequena margem sobre o do Fiat (500 l); o Chevrolet fica bem atrás com 390 l. Só que o Siena é o único a trazer a conveniência do banco traseiro rebatível. Os três usam articulações convencionais ("pescoços de ganso") na tampa, que roubam espaço da bagagem e podem amassá-la se não for reservado seu espaço. Inconveniente no Siena é ser preciso usar a chave para abrir a tampa — deveria ser comandada pela trava elétrica central, como no Logan. Os estepes têm a mesma medida dos demais pneus.

Mecânica, comportamento
e segurança

O motor do Logan é o mais elaborado dos três, com quatro válvulas por cilindro e seu acionamento por alavanca roletada. O do Classic baseia-se na maior taxa de compressão para obter mais potência que o do Siena, mas perde para este em torque máximo — e ambos ficam abaixo daquele oponente nestes dois quesitos. Com álcool são 77 cv e 10,1 m.kgf no Renault, 72 cv/9 m.kgf no Chevrolet e 66 cv/9,2 m.kgf no Fiat.

O que esses números não contam é como eles entregam a força ao motorista. O Siena mostra-se o mais agradável em baixa rotação, com respostas ágeis que fazem parecer que se tem uma cilindrada pouco maior. O Classic fica no meio-termo, ajudado pelo menor peso do trio, e o Logan no lado oposto: um tanto apagado até 2.500 ou 3.000 rpm, ganha então um fôlego que supera o dos demais. É o comportamento tradicional de motores multiválvula, que vinha sendo amenizado em muitos casos e voltou neste, em que o objetivo principal foi obter potência em alta — tanto que o torque máximo surge a 4.350 rpm. Continua

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