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Mais ousado na grade e nas lanternas traseiras, o CR-V segue atuais tendências para a categoria e deixa claro ter sido lançado bem depois


 

 
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O RAV4 reflete padrões de estilo de sua época, pois já tem sete anos, mas ainda agrada os olhos; a nova geração está por ser apresentada

O primeiro RAV4, apresentado aos japoneses em 1994, é considerado o pioneiro entre os utilitários esporte compactos com plataforma de automóvel — na época a mesma do Corolla com diferente entre-eixos. Aquela geração chegou ao Brasil em 1999. Já no ano seguinte aparecia lá fora a segunda e em 2005 a terceira e atual, que deve ser substituída ainda este ano. Durante sua evolução as dimensões cresceram e a carroceria de cinco portas tornou-se a única disponível, mas no modelo atual há opção entre cinco e sete lugares em alguns mercados (aqui, só cinco).

Lançado no Japão em 1995 e no Brasil em 2000, o CR-V foi o primeiro utilitário esporte desenvolvido pela própria Honda, que até então colocava sua marca em produtos de terceiros como a Isuzu. Novas gerações surgiram em 2001, 2006 e 2011, em geral trazidas para cá dentro de um ano. Embora o motor tenha crescido de 2,0 para 2,4 litros lá fora, aqui a cilindrada foi reduzida novamente em 2005 para aproveitar a menor alíquota de IPI.

O projeto bem mais recente do Honda reflete-se em atualidade de desenho, com mais vincos na carroceria, faróis alongados e de perfil baixo e lanternas traseiras de formas ousadas, que mantêm a tradição de subir pelas colunas. Comparado a ele o Toyota parece conservador, mas não poderia ser diferente pela defasagem de idade. O que importa é que ambos seguem as tendências de estilo da categoria de uma maneira acertada, que os torna agradáveis aos olhos da maioria.

O RAV4 tem coeficiente aerodinâmico (Cx) muito bom para um utilitário esporte, 0,33. O do CR-V não foi informado nem mesmo no exterior, mas a fábrica aponta expressiva redução de 8% em relação ao do antigo, que havíamos estimado em 0,36 — nesse caso, o do novo ficaria também na faixa de 0,33. Se considerada a área frontal estimada, o produto final é melhor no Honda (0,907) que no Toyota (0,947).

O projeto mais recente do CR-V não se percebe no visual interno, que é de certa forma conservador. Nota-se, isso sim, que é um ambiente mais refinado que o do RAV4, com uso de tons e texturas elaborados no painel e nas portas, enquanto os do Toyota poderiam pertencer a um simples carro compacto. Há contraste ainda entre o revestimento em couro do CR-V e o de tecido agradável, mas espartano, do concorrente — apenas sua versão 4x4 vem com couro. Já os materiais plásticos se equivalem: rígidos, mas com aspecto e montagem muito bons.

Revestimento à parte, os bancos dos dois carros oferecem bom conforto e apoiam o corpo de maneira adequada em curvas. Os ajustes possíveis são os mesmos, incluindo altura (apenas para o motorista), e os volantes de três raios podem ser regulados em altura e distância. Esses itens e os pedais estão dispostos de forma apropriada em qualquer dos modelos, que usam mecanismo liberado por alavanca para reclinar o encosto. No novo CR-V o freio de estacionamento é acionado por alavanca no console, como no RAV4 e mais habitual nos carros, em vez do pedal do lado esquerdo usado antes.

Os painéis de instrumentos, que recorrem ao mesmo tema de mostradores sobrepostos, trazem as informações mais comuns com fácil leitura; no CR-V deixaram de ser usados marcadores digitais para combustível e temperatura. A iluminação é em branco nos dois casos, sendo usado no Toyota o padrão Optitron, que deixa o painel escuro quando apagado. Vantagem do Honda é trazer computador de bordo, que inclui duas medições e fornece consumo em nosso padrão de km/l. Há ainda nele dois "parênteses" verdes que se acendem gradualmente quando o motorista adota uma condução econômica — desde que tenha muita paciência, pois ao seguir o ritmo de um tráfego típico em rodovia já não consegue vê-los.

O sistema de áudio do CR-V agora acomoda apenas um CD como o do RAV4, mas este sobressai em qualidade de reprodução e, sobretudo, peso de sons graves. Ambos têm conexões USB e auxiliar (tipo P2). Em controle elétrico de vidros o CR-V é melhor: todos têm função um-toque e sensor antiesmagamento (apenas no do motorista no RAV4) e há comando a distância para abertura e fechamento de vidros e do teto solar.

A versão EXL do Honda vem de série com navegador via satélite, que usa o amplo painel (6,5 pol) sensível ao toque do sistema de áudio. Seu funcionamento é dos melhores, pois ao lado da indicação de manobra aparecem até as quatro próximas; além disso, recebe informações atuais de trânsito e obras — por enquanto, só em algumas capitais — de modo a indicar a rota mais rápida no momento. A tela serve ainda à câmera traseira de orientação de manobras. O ponto negativo é a aparência um tanto pobre do conjunto, seja da tela com suas fontes simplórias, seja das teclas de comando.

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