Era um carro extensamente revisto em relação ao 100: estrutura mais rígida, suspensão mais firme e baixa, rodas de 16 pol com pneus 225/50, bancos mais envolventes e revestidos de couro, tração integral de série. O painel completo, incluindo manômetro e termômetro de óleo, contava com instrumentos de fundo branco — um dos criadores dessa tendência, ao lado do primeiro Dodge Viper. A central eletrônica permitia uma sobrepressão do turbo (overboost) durante 15 segundos quando era mais solicitado, para ganho de potência. Os números impressionavam: 240 km/h de máxima, 0 a 100 em 7 segundos. |
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Em vez do 200, o sedã esportivo S4: com o motor de 2,25 litros elevado a 230 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 7 segundos |
À parte o S4, a gama de
motores incluía os de quatro cilindros (1,6 de 88 cv, 2,0 de 113 cv),
cinco cilindros (2,25 de 132 cv) e um inédito V6 de 2,8 litros e 174 cv
(uma versão menor, de 2,6 litros e 150 cv, apareceria em 1993). Em maio
de 1991 chegavam as opções diesel, 2,4 de
aspiração natural e 2,5 turbo (115 cv); em janeiro de 1992, o 2,0 de
16 válvulas e 138 cv. |
O interior do S4 convidava a acelerar, com o volante de três raios e os instrumentos de fundo branco. Mais tarde recebeu o motor V8 de 4,2 litros e 280 cv, para desempenho ainda melhor |
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O 100 teve essa denominação até junho de 1994. Ao mesmo tempo em que lançava o A8, a marca uniformizava os demais modelos com esse padrão de siglas, passando o 100 para A6 e o S4 para S6 (no ano seguinte chegariam o A4 e sua versão esportiva S4, daí a necessidade de renomear o S4). Terminava ali o uso de um número que para a marca simbolizou muito mais: foi seu modelo de topo durante anos e o responsável pela introdução de conceitos que concorreram para que a Audi atingisse o prestígio que hoje possui. |
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