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Carros do Passado
A frente semelhante à do Passat 1979 brasileiro era uma das novidades do 100 de segunda geração, em 1976, que estava bem mais amplo e espaçoso

A segunda geração   A década de 1970 foi decisiva para que a Audi se tornasse a divisão de maior luxo e esportividade do grupo Volkswagen, embora com certa perda de identidade por passar a compartilhar plataformas e componentes como os carros da linhagem "popular" do grupo. Essa tendência afetou também o Audi 100 em sua segunda geração, lançada em agosto de 1976 e conhecida internamente como C2 ou Tipo 43.

O novo sedã de duas e quatro portas (sem versão cupê) estava bem mais amplo, com 4,68 metros de comprimento e 1,76 m de largura, mas a altura decrescia para 1,39 m. Faróis retangulares voltavam a ser adotados, agora com as luzes de direção ao lado, o estilo que o Passat brasileiro adotaria para 1979. As linhas retas dominavam o desenho, em que a traseira ainda era baixa, e havia uma janela adicional após as portas posteriores. Os pára-choques chegavam às caixas de roda.

No interior, os apliques imitando madeira eram reduzidos e o painel passava a ter três grandes instrumentos. Esse 100 já trazia ajuste de altura do banco e cintos de três pontos na traseira

Os acabamentos compreendiam as versões L, GL, CL e CD. No interior, o painel passava a ter três módulos circulares com instrumentos, a área com simulação de madeira era menor e o volante tinha dois raios apenas. O CD vinha com ajuste de altura do banco do motorista, encostos de cabeça e cintos de três pontos para quatro dos ocupantes. Outras novidades eram lavadores de farol de alta pressão e mola a gás para sustentar o capô aberto.

Dos motores que equipavam o novo 100, só um fora mantido do modelo anterior, o 1,6 de 85 cv. Os demais tinham cinco cilindros em linha, uma primazia em motores a gasolina que se tornaria "marca registrada" da Audi por muitos anos: de 1.984 cm³ e 70 cv, de 2.144 cm³ e 115 cv (ambos com carburador) e uma versão deste último com injeção mecânica Bosch K-Jetronic e 136 cv. A mais potente alcançava 188 km/h e fazia de 0 a 100 em 9,9 segundos.
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O segundo 100 marcou a estréia dos motores de cinco cilindros, um deles com 136 cv

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