Em 1968 chegava o Phantom VI, que recebia algumas pequenas modificações. A carroceria era praticamente a mesma, mas com novos pára-lamas dianteiros e traseiros, e nestes, lanternas um pouco maiores. Para o jubileu de prata da Rainha Elizabeth II foi construído um com teto mais alto e parte deste em Perspex, um vidro reforçado, para que ela pudesse ser vista com maior facilidade. Era e é usado somente em ocasiões especiais.

O carro mais caro do mundo, ainda feito sob encomenda, ganhava um motor mais potente em 1978: era o mesmo do Silver Shadow, muito mais moderno. Agora o V8, que tinha válvulas no cabeçote e comando ainda no bloco, passava a 6,75 litros. A potência, nunca declarada, porém estimada em 300 cv, estava maior e a velocidade máxima chegava a 180 km/h. 

Por dentro era muito luxuoso, seguindo a tradição da mais famosa fábrica de automóveis inglesa. Com muito conforto para os seis ocupantes, o revestimento dos bancos era em couro Connolly e o acabamento irrepreensível. A bordo havia à disposição telefone, bar, ar-condicionado, mesinhas. Não faltavam os bancos rebatíveis dos seguranças à frente da poltrona dos monarcas. O feliz condutor tinha um painel completo.

De 1968 a 1992 foram produzidos 373 exemplares. Alguns estão estacionados no Palácio de Buckingham e outros devem estar em Hong Kong, onde há a maior concentração de Rolls-Royce per capita no mundo. O nome Phantom foi tão marcante para a marca que ela não hesitou em lançar, no Salão de Detroit de 2003, o primeiro modelo da "era BMW" com essa denominação.

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