Os
motores pertenciam a uma nova geração, com comando no cabeçote e
soluções técnicas bem atuais. No primeiro ano eram oferecidos os de 1,3
litro, com 60 cv/9,6 m.kgf ou 75 cv/10,5 m.kgf, e os de 1,6 litro, com
75 cv/12,5 m.kgf ou 90 cv/13,7 m.kgf. Todos usavam carburador, sendo o
de corpo duplo e uma maior taxa de compressão os responsáveis pelo
aumento de potência disponível para cada cilindrada. Um 1,6 a diesel
fornecido pela japonesa Isuzu, de tímidos 54 cv e 10 m.kgf, vinha um ano
depois. O câmbio podia ser manual de quatro marchas ou automático de
três, este não disponível para o motor básico. Nas suspensões,
reformulação total: a dianteira passava a McPherson e a traseira usava
eixo de torção, bem superior ao rígido das antigas gerações.
O
Ascona C logo tornou-se o carro médio mais vendido na Alemanha. Em
1982 evoluía em conforto e desempenho: chegavam o acabamento CD e as
opções de direção assistida, computador de bordo e controle elétrico
dos vidros e retrovisores. Outra novidade era o motor de 1,8 litro com
injeção eletrônica Bosch LE-Jetronic, de interessantes 115 cv e 15,7
m.kgf. Dois anos depois, retoques estéticos davam um ar mais atual a
toda a linha, que adotava novas designações, como GT em vez de SR na
versão esportiva. O volante vinha com regulagem em altura e o interior
era renovado.
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