Só na pequena entrada de ar lateral com a inscrição da versão, sobre o
friso, distinguia este DB6 dos outros. O interior continuava muito
luxuoso e os vários mostradores tinham contornos cromados. Seu
concorrente direto era o Ferrari 330 GT. Contava também com quatro
freios a disco. Na versão mais sofisticada, custava 20% a mais que um
Rolls-Royce Silver Shadow! Em
1966 a versão conversível Volante do DB5 cedia lugar à mesma opção do DB6,
no mesmo ano em que Paul McCartney, dos Beatles, recebia seu cupê verde
com interior preto.
Em 1969 aparecia a versão Mk II, com injeção de combustível opcional e
rodas e pneus mais largos. A rodas, por sinal, desde o modelo DB4 eram
muito bonitas, raiadas e com um parafuso central de três pontas. O
interior também estava modificado, mais moderno, e permanecia a oferta
do conversível. Em novembro de 1970 a produção era encerrada, dando
lugar à série DBS, lançada dois anos antes. A linhagem DB da Aston
Martin foi considerada os primeiros supercarros ingleses nas décadas de
1950 e 1960. Seu charme e desempenho conquistam admiradores até hoje.
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