

O cupê de 2001 e a série de 35
anos de 2002, que marcou também o encerramento da produção do Camaro |
Bem diferente dos primeiros anos, as alterações eram cada vez menores
no Camaro, em oposição ao Mustang, que
chegava a uma nova geração. O desinteresse da GM por seu pony-car
estava evidente.
Em
1999 o V6 passava a ter acelerador
eletrônico, monitor para controlar a troca de óleo e diferencial
autobloqueante Torsen. Os modelos 2000 também traziam poucas
novidades: controles do sistema de áudio no volante, retrovisores
externos na cor do carro, uma disqueteira para 12 CDs. Em 2001 vinham
novas rodas de 16 pol, um motor LS1 com 5 cv a mais para o Z28, sem
admissão forçada, e câmbio automático de série nas versões
conversíveis com motor V6.
Estava claro que a Chevrolet apenas aguardava o 35º aniversário para
encerrar a produção do Camaro. A versão comemorativa, oferecida como
cupê e conversível, trazia somente faixas
decorativas. E assim, sem maiores glórias, o último pony-car da
marca deixava a fábrica de St. Therese, Quebec, no Canadá, depois de
4,78 milhões de unidades, para ficar
na lembrança de muitos admiradores. Uma legião que deposita suas
esperanças em uma recente especulação: a de que a GM lançará, em 2009,
um novo cupê de tração traseira, motor potente e preço acessível, com
o mítico nome que consagrou essa receita desde os anos 60. |