Já
em 1991 chegava um motor de 1.171 cm³ e 60 cv, ainda com carburador, de
geração mais moderna. Dois anos depois, enquanto o de 1.390 cm³ ganhava
injeção, caindo para 73 cv, apareciam os Clios mais picantes. O RSi
trazia motor de 1.764 cm³, injeção multiponto, 110 cv e torque de 15,8
m.kgf. Além de andar muito bem — de 0 a 100 km/h em nove segundos,
máxima de 190 km/h —, era atraente com as rodas de alumínio de 14 pol,
volante e bancos esportivos e vinha com freios a disco nas quatro rodas.
Começava ali uma linhagem que se tornaria famosa.
Acima dele vinha o 16S (de soupapes, válvulas em francês), com
o mesmo propulsor enriquecido pelo duplo comando e as quatro válvulas
por cilindro, para atingir 137 cv e 16,4 m.kgf. Agora a máxima chegava
a 208 km/h e o 0-100 era cumprido em apenas 8,3 segundos. Um ressalto
sobre a parte direita do capô mostrava que ali embaixo havia algo
especial. Mas, caso não fosse o suficiente, em março daquele ano, em
Genebra, a Renault aproveitava o fornecimento de motores para a equipe
de Fórmula 1 para aplicar a denominação Williams a uma nova versão do
Clio. Com 1.998 cm³ e 16 válvulas, desenvolvia 150 cv e 17,9 m.kgf,
rendimento que impressiona até hoje. |