A versão 246 GTS foi apresentada no Salão de Genebra em 1972. Muito interessante, seguindo o estilo targa da Porsche, era um semiconversível: apenas parte do teto — feito em poliéster — era removível, indo para trás dos bancos. Dentro das colunas centrais havia um arco de segurança. Pouco mais pesado que o modelo de origem, mantinha bom desempenho. O GTS não foi bem vendido na Europa, mas seu mercado na Flórida e na Califórnia, nos Estados Unidos, era muito bom. Lá havia diferenças como luzes de posição nas laterais, reforço nas portas e catalisador, que o deixava menos potente.

No mesmo ano o Dino já contava com controles elétricos de vidros, bancos revestidos em couro Connolly, volante Momo todo de couro, rodas Campagnolo mais largas, faróis carenados e proteção da grade dianteira. Era também oferecido ar-condicionado, tanto nesta versão quanto na fechada.

Produzido até 1974, o GT teve em sua carroceria poucas mudanças. O GTS continuou sendo fabricado por seis meses a mais que o cupê. Ao todo, 2.487 unidades de 206 e 246 ganharam as ruas, sendo 1.274 da versão GTS. Já sob a batuta do grupo Fiat, o desejo era que a Ferrari produzisse um V8 com carroceria 2+2 e desenho por Bertone. Assim, em 1973 nascia o 308 GT4, com linhas retas e sem a mesma elegância. O Dino original chegou ao fim sob críticas dos puristas, que viam nele um "falso Ferrari", mas sua beleza e a produção reduzida trouxeram sua valorização no atual mercado de carros clássicos.

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