Por
fora havia mudanças: pára-lamas mais largos, pois a bitola havia
aumentado, e na traseira um reforço estrutural. Na frente a grade também
ficava maior. O escudo-símbolo da marca vinha ao centro e não havia mais
a régua metálica que cortava a grade oblonga, que era toda cromada. A
direção assistida passava a ser de série.
O E-type, já com idade avançada e concorrência muito forte, em 1975
deixava de ser produzido, após um total de 71.071 exemplares entre cupês
e conversíveis. A última série de modelos a céu aberto, cerca de 50,
ganhou placa sobre o painel com assinatura de Sir Williams Lyons. Foi um
digno sucessor do XK. Exibiu e ainda exibe muito charme, se estacionado
em frente a um restaurante em Ipanema no Rio de Janeiro, Paris, Mônaco,
Nova York, Tóquio ou Londres. Chama muita atenção e desperta suspiros
como se tivesse sido lançado ontem.
Ao lado do XK e do Mark II, faz parte dos Jags mais famosos. E
nunca teve sucessor à altura: o XJ-S de
1975 estava longe de repetir sua elegância, enquanto o XK8 lançado 21
anos depois é um cupê grande e pesado, longe do espírito do E-type. |


A chegada do motor V12 de
5,35 litros e 268 cv deu novo fôlego ao E-type, que recebia retoques de
aparência, mas em 1975 ele deixava o mercado |