Outra remodelação, que só deixaria intocada a seção central da
carroceria, entrava em desenvolvimento. O resultado aparecia com o
modelo BA, em 2002. Junto do novo estilo, mais harmonioso, vinham
motores modernos: um V6 de 4,0 litros, com duplo comando de válvulas no
cabeçote e 245 cv, e um V8 de 5,4 litros, 24 válvulas e 295 cv, parte da
família modular da Ford americana, que substituía o veterano Windsor
5,0. Não faltavam versões de alto desempenho: o 5,4 com duplo comando
gerava 349 cv no XR8 e 389 cv no GT, enquanto o XR6 adicionava um
turbocompressor ao V6 4,0, levando-o a 320 cv em uma configuração
exclusiva dos australianos.
O câmbio automático agora permitia mudanças manuais seqüenciais e a
central elétrica era integrada. Havia
bolsas infláveis laterais, uma suspensão traseira independente mais
moderna e a opção de sistema de navegação baseado em DVD. Em 2004
chegava a caixa manual de seis marchas para as versões esportivas XR. Na
série BF, um ano depois, vinham poucas alterações visuais, mas a
mecânica evoluía com variador de fase também nos motores menos potentes,
controle de estabilidade para várias
versões e, nos esportivos, opção de câmbio automático de seis marchas e
rodas de 18 pol.
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