
Além da Itália, mais três países europeus e um sul-americano
produziram o 600. Na Alemanha foi vendido com o nome Jagst pela
NSU-Neckar, de 1956 a 1967. A empresa surgiu após a compra da NSU
pela Fiat, em 1929, e durou até 1969, quando a Volkswagen assumiu
o fabricante alemão. Vários outros Fiats passaram pelas mãos da
Neckar, como o 500 dos anos 50, o 850 e o 1100.

Na Espanha ele era um modelo da Seat, outra empresa que produziu
diversos Fiats até ser absorvida pelo grupo VW. Ficou no mercado
de 1957 a 1973, incluindo versões que a Itália não teve. Foi o
caso do modelo de quatro portas Seat 800 (1964-1968), acima, mais longo
em 18 centímetros e feito pela Carrocerias Costa de Barcelona.

Ou
do simpático furgão Formichetta (1963-1967), fabricado pela Siata,
com cerca de 10 mil unidades vendidas (acima uma miniatura). |

Outra variação era o 600
Comercial, sem o banco e as janelas laterais traseiras, o que o
convertia em um pequeno utilitário.

A Iugoslávia fabricava o 600 desde 1959 pelas mãos da Zastava, que
lhe deu longa sobrevida. Em 1962 o nome passava a ser Zastava 750,
para destacar a nova cilindrada do motor, e após oito anos vinha a
versão 750M, com 795 cm3 e circuito selado de arrefecimento. A
adoção do motor de 843 cm3 (do Fiat 850), que não o equipou no
mercado de origem, levou ao Zastava 850, em 1980. A produção só
foi encerrada em 1986, mais de 30 anos depois do lançamento na
Itália.

Na Argentina ele foi o primeiro Fiat, em 1960, e um de seus
maiores sucessos, ficando no mercado até 1982. Chegou a usar o
motor de 843 cm3 e 32 cv. Foram feitas 300 mil unidades no país,
onde recebeu o carinhoso apelido de "Fitito", um diminutivo de
Fiat. |