O peso dessa versão, com todos os equipamentos a que tinha direito, era de 2.020 kg, mas o comportamento em estradas sinuosas era excelente, e a direção, muito precisa. As reações do esportivo permaneciam muito boas, como se fosse um peso-pena. Os 100 km/h eram atingidos em 6,2 segundos, mas a velocidade máxima era limitada eletronicamente em 250 km/h, por causa de um acordo feito entre várias marcas e o governo alemão.

O SL da geração R129 vinha com a capota de lona e outra rígida, freios ABS e suspensão com ajuste eletrônico pelo motorista

Como itens de série o SL 600 tinha bancos aquecidos e com ajuste elétrico de posições e memória. A madeira e o couro empregados na cabine eram de alta qualidade, e o painel, rico em instrumentos, incluindo voltímetro e manômetro do óleo. O volante de quatro raios tinha belo desenho. No console central, com acabamento em madeira, havia rádio/toca-CDs e controles diversos. Era equipados com pneus 225/50 R 16 Z e quatro freios a disco ventilados.

A AMG, empresa independente que se tornou preparadora oficial da Mercedes, mostrava em 1995 o SL com o maior motor já usado na série: o 73 AMG, com o V12 ampliado para 7.291 cm³. Oferecia 525 cv a 5.550 rpm e 76,5 m.kgf a 4.000 rpm, suficientes para acelerar de 0 a 100 em menos de cinco segundos e chegar a 250 km/h. Em abril de 2001, como despedida dessa geração, a Mercedes lançava as séries especiais Alanite, Almandine e Silver Arrow. As duas primeiras vinham com motores V6 de 2,8 e 3,2 litros, e a outra, com o V8 de 5,0 litros. Traziam um certificado de autenticidade assinado por Stirling Moss, conjunto aerodinâmico AMG e interior em couro cinza e preto.

O Silver Arrow (flecha de prata), uma das séries limitadas do último ano desse SL, homenageava os Mercedes de corrida dos anos 30 e trazia o conjunto esportivo da AMG

Mais de 600 cv   Em setembro de 2001 era apresentada a nova série SL. Estava mais bonita ainda e, como os sedãs da marca, apresentava quatro faróis ovalados, sendo os internos de menor diâmetro. O perfil do novo esportivo estava espetacular e o Cx era de 0,29. Media 4,53 metros e pesava 1.845 kg. Por dentro, toda a tecnologia do mundo moderno, como o controlador de velocidade ativo Distronic, que monitorava a distância do veículo que estava à frente.

O V8 do SL 500, agora de 24 válvulas, dispunha de 4.966 cm³ e 306 cv a 5.600 rpm. A caixa automática era de cinco marchas, o torque de 46,9 m.kgf a 2.700 rpm e a velocidade final continuava limitada a 250 km/h. De 0 a 100 bastavam 6,3 segundos. Estavam presentes o controle de estabilidade (ESP), suspensão com controle ativo de rolagem (ABC) e todas as outras letras da "salada eletrônica" dos grandes automóveis da atualidade.
Continua

Para ler

Mercedes SL Series - The complete story – por Andrew Noakes, editora Crowood Press. Em 192 páginas e 200 fotos, narra a trajetória de todos os famosos modelos SL, desde o Gull Wing até o mais recente SLR McLaren.

Mercedes-Benz SL/SLR – por Antoine Gregoire, editora Etai. Lançado em janeiro de 2005, traz a evolução e a carreira esportiva, belas fotos de época, desenhos e fichas técnicas. São 192 páginas com 250 ilustrações.

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