As versões 280 e 280 E, esta com injeção mecânica, usavam um motor de seis cilindros e duplo comando, para um desempenho dos melhores na categoria

Também por dentro o aspecto era conhecido, com bancos amplos e confortáveis, painel com três instrumentos circulares (um deles com três mostradores combinados, detalhe típico da marca por muitos anos) e notável qualidade de acabamento e fabricação. Curiosa era a alavanca do freio de estacionamento, montada no canto esquerdo do painel e que, quando acionada, podia interferir na entrada ou saída do motorista.

Durante seu período no mercado, o W123 ofereceria muitos equipamentos de conforto, como ar-condicionado com ajuste manual ou automático, controle elétrico dos vidros das quatro portas, trava central das portas, controlador de velocidade, teto solar com comando elétrico, direção assistida, aquecimento dos bancos, revestimento em couro, detalhes em madeira e câmbio automático de quatro marchas.

O grande volante de quatro raios e o painel com três mostradores, um deles com instrumentos combinados, eram elementos típicos da Mercedes

Variedade de opções   Das muitas versões que a série teria, nove estavam disponíveis já no lançamento. Os sedãs a gasolina eram denominados 200, com motor de quatro cilindros, 2,0 litros e 94 cv; 230, de 2,3 litros e 107 cv; 250, de seis cilindros em linha, 2,5 litros e 129 cv; 280, de 2,8 litros e 156 cv; e 280 E, com o mesmo motor dotado de injeção mecânica  (em alemão, Einspritzung, daí a letra E) e 177 cv. Apenas o 2,8 vinha com duplo comando de válvulas. Movidos a diesel — um segmento de muita relevância para a marca, a começar por sua expressiva participação no mercado de táxis — eram os 200 D, de 2,0 litros e 55 cv; 220 D, de 2,2 litros e 60 cv; 240 D, de 2,4 litros e 65 cv (todos de quatro cilindros); e 300 D; de cinco cilindros, 3,0 litros e 80 cv. Como se nota, a esse tempo o número de cada versão representava fielmente a cilindrada, o que hoje ocorre cada vez menos na marca. Continua

Em escala
A alemã Minichamps, famosa pelas detalhadas miniaturas em escala 1:43, reproduziu o sedã da série W123, nas cores verde-escuro e vermelho, e o cupê 280 CE em prata. Um 240 D verde, com teto solar, faz parte das opções da Revell em modelos de metal. A riqueza de detalhes pode ser bem apreciada pelo uso da escala 1:18.
Recorde de durabilidade
A série W123, em especial nas versões a diesel, ganhou fama por sua robustez e confiabilidade. Ainda hoje esses modelos são muito utilizados como táxis em países subdesenvolvidos, como no continente africano. Na Grécia há o caso famoso de um taxista em Thessaloniki, segunda maior cidade do país, que já superou 2,8 milhões de quilômetros rodados com um 240 D dessa geração desde sua compra, em 1981.
Os especiais
Os W123 prestaram-se bem a transformações. A empresa Binz Ambulance fazia esta ambulância com teto bem elevado, maior distância entre eixos (3,42 metros) e suspensão traseira com autonivelamento, com base nos sedãs 250, 240D e 300 D.

Peruas funerárias eram oferecidas pela própria Mercedes, com base nas versões 250 T, 280 TE e 240 TD. O grande comprimento interno útil da Touring fazia dela uma ótima aplicação para esse fim.

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