Última plástica Saturado de anexos aerodinâmicos, o Spider precisava de uma cirurgia plástica para tentar recuperar a leveza e a harmonia de linhas do modelo original. Esse processo foi efetuado em 1990, com a adoção de novas lanternas traseiras, retrovisores e pára-choques na cor da carroceria, sem defletor no dianteiro, além da remoção do defletor traseiro e da integração das saias laterais à carroceria. Pininfarina foi responsável por atualizar seu clássico de 1967. |
Limpeza bem-vinda: o Spider de 1990 ganhava pára-choques mais integrados a seu estilo e perdia o excesso de defletores |
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Embora bem-sucedida em seu objetivo de descartar os excessos, a reforma
não conseguia o que já parecia impossível: tornar o veterano Spider
outra vez atraente, 24 anos depois do lançamento do Duetto.
Acompanhavam-na novos bancos, com opção de revestimento em couro bege, e
ambas as versões (de 1,6 e 2,0 litros, este com apenas 120 cv a 5.800
rpm) vinham com direção assistida de série. Dois anos depois surgia a
inédita opção de câmbio automático. Pena que o carro estivesse cada vez
mais pesado, já superando 1.100 kg. |
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Novas lanternas traseiras contribuíam para revigorar seu estilo, mas os vícios da mecânica ultrapassada contiveram seu sucesso: em quatro anos saía de produção |
Depois de 28 anos e quase 124 mil unidades (a maioria, 88 mil, com o
motor de 2,0 litros), em 1994 o Spider enfim passava à história, ao
mesmo tempo em que a marca se retirava do mercado americano. No ano
seguinte a Alfa Romeo introduzia seu sucessor, um moderno conversível
com estilo ousado, opção de motor V6 de 3,0 litros e tração dianteira –
esta uma perda inaceitável para os "alfistas" mais ortodoxos, que não
abdicam de rodas motrizes atrás. |
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