A
marca britânica havia descoberto o gosto por fabricar motores. Para 1998
desenvolvia uma enorme unidade de 7,7 litros e 12 cilindros em V. Essa
verdadeira usina, gerada pela união de dois Speed Six, era capaz de
gerar 800 cv a 7.250 rpm e torque de 89,8 m.kgf a 5.750 rpm, o bastante
para uma máxima anunciada de 386 km/h. Em 2000 era lançado o Cerbera
Speed 12, com a mesma mecânica, e em 2001 o Tuscan. No ano seguinte,
perto de sua aposentadoria, o Cerbera recebia sua primeira
reestilização. Por fora a única diferença estava nos faróis, com um
conjunto duplo ao estilo do Tuscan.
O motor era um V8 de 4,5 litros, baseado no Speed Eight do Tuscan
Challenge, com 420 cv a 6.750 rpm e torque de 52,5 m.kgf a 5.500 rpm.
Resultava em velocidade máxima de 312 km/h e 0-100 km/h em parcos 3,9
segundos. Para domar toda essa potência o Cerbera recebeu freios de
competição AP e suspensão mais firme. Mas se o interessado não estivesse
contente com a oferta de potência, ainda havia uma versão mais quente,
preparada pela Red Rose, que elevava a potência para 440 cv — 20 a mais
que um Porsche 911 Turbo — e permitia máxima próxima aos 320 km/h.
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