Com relação aos motores, os seis-em-linha 198 e Slant Six 225 continuavam em produção, para aqueles que desejavam um carro com aparência esportiva e razoavelmente econômico. Mas a grande preferência era para os V8 em cinco versões: 340, 383, 440, 440+6 (o chamado Six Pack, com três carburadores de corpo duplo Holley) e o venerado 426 Hemi com 425 cv. O 440+6 e o 426 faziam o quarto-de-milha (aceleração de 0 a 400 metros) em 13,7 e 13,4 s, na ordem, e atingiam velocidade máxima da ordem de 225 km/h. Estavam mais estáveis com a nova calibração da suspensão e pneus Goodyear F70-14. |
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O Cuda e o AAR de 1971 tinham quatro faróis, grade com seis vãos e tomada de ar no capô; esse foi o último ano para os motores de 383, 440 e 426 pol3 |
Em
1971 os mais potentes eram chamados de Cuda e Cuda AAR (All-American
Racers), em homenagem às corridas. Havia mais modificações de estilo:
quatro faróis circulares de mesmo diâmetro, grade dividida em seis vãos,
maior entrada de ar sobre o capô, faixas laterais pretas que cobriam
quase todo o pára-lama traseiro e novas lanternas. Mas, com a eliminação
do chumbo tetraetila da gasolina americana, os fabricantes tinham de
reduzir a taxa de compressão e isso afetava a potência. O mais potente
Hemi passava a ter 350 cv. |
Menor potência, grandes pára-choques e o fim da produção em 1974, ano dos carros da foto: o Barracuda teve seu declínio na mesma época de outros americanos |
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Para a tristeza dos aficionados, alguns dos últimos heróis americanos das estradas saíam de cena. Para o Barracuda, 1974 foi o último ano. A história já é conhecida: a crise do petróleo de 1973, as normas de segurança e emissões poluentes, a pressão das seguradoras contra esses carros potentes e não muito seguros. Foram-se os musculosos, que hoje permanecem vivos no coração de seus admiradores. |
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