Nos anúncios da Chevrolet (o segundo com um Bel Air Sport Coupe), destaques a novidades de 1953 como o motor Blueflame com válvulas no cabeçote, que "o leva a mais lugares com menos combustível"

Outros nomes batizaram os novos carros, como Chevelle e Nova. A estratégia de renovar um modelo por nomenclaturas inéditas seria repetida em 1967, quanto o Impala deu um passo atrás para que o Caprice passasse ao topo da hierarquia dos Chevrolets. Outra grande denominação mal aproveitada — e reaproveitada mais tarde, conforme a divisão mais popular da GM sentisse carência de nomes de forte apelo. Ironias do marketing... De qualquer maneira, se não soube manter, pelo menos a Chevrolet soube criar um nome intrínseco ao universo de símbolos que caracterizaram os inocentes, prósperos e inesquecíveis anos 50.

Quase um conversível   Era difícil prever tamanha popularidade para aquele estilo de carroceria lançado em 1949 pelo Cadillac De Ville, o Buick Roadmaster Riviera e o Oldsmobile Ninety-Eight DeLuxe Holiday. Os hardtop convertibles, ou "conversíveis de teto rígido", eram cupês sem colunas centrais, com teto pintado em outra cor e vidro traseiro envolvente. Desse modo eles pareciam conversíveis com o teto fechado. A idéia dos estilistas da GM, então sob direção do notório Harley Earl, era mesclar o ambiente arejado de um conversível com o aconchego de um teto de aço. Os hardtops tornaram-se um fenômeno de estilo nos anos 50.

Após a empreitada inicial, em 1950 a GM expandiu essa opção de carroceria para suas outras duas divisões de carros de passeio, a Chevrolet e a Pontiac. Criado a partir da primeira geração de Chevies desenhados no pós-guerra, lançada um ano antes, o primeiro hardtop da marca da gravata-borboleta foi batizado de Styleline DeLuxe Bel Air. Com esse "sobrenome", tirado de um sofisticado bairro residencial a oeste de Los Angeles, na Califórnia (mas escrito sem a hifenização original), pela primeira vez a Chevrolet empregava o que viria a ser uma de suas mais célebres alcunhas.

É importante lembrar que GM, Ford e Chrysler — as "Três Grandes" dos EUA — não tinham uma linha de modelos como se conhece hoje. Um mesmo projeto era, de modo geral, usado por todas as divisões dessas empresas. Cada marca vendia o carro com carrocerias, motores e padrões de acabamento diferenciados, o que se chamava de séries. Em 1950, por exemplo, a Chevrolet vendia as séries Styleline e Fleetline, ambas nos padrões Special e De Luxe. O primeiro Bel Air era, portanto, uma opção de carroceria desta última. O vidro traseiro envolvente formava um "V" com as janelas laterais. Continua

Em escala

O Bel Air 1950 em escala 1:24 nas cores vinho e amarelo, da Franklin Mint (acima), tem partes funcionais, inclusive a suspensão. O detalhamento dos cromados e do motor de seis cilindros requer tempo para ser apreciado.

Riqueza de detalhes também é o principal atrativo do Sport Coupe 1953 em 1:18 da Motor Mint (acima), com pintura em dois tons. A mesma marca produz um conversível de 1954.

De 1955, o cupê hardtop em 1:24 da Motor Max (acima) não deixa passar em branco o início dos anos áureos do Bel Air.

Em escala 1:18, a Yat Ming criou um conversível 1956 verde e branco (acima).

A Precision Miniatures não se esqueceu do Sport Sedan 1956 (acima), ano em que o estilo sedã hardtop foi lançado. Essa miniatura é de escala 1:18.

O mais amado Bel Air, o de 1957, mereceu várias miniaturas de diferentes fabricantes. A de tamanho 1:24 da Franklin Mint (acima) faz justiça aos detalhes e à beleza dessa safra tão especial.

Quem gosta de modelos maiores vai gostar de saber que a Danbury Mint não abriu mão dos detalhes ao realizar o conversível 1957 (acima) em escala 1:12.

A Maisto homenageou o motor 409 com um cupê hardtop 1962 (acima) bastante preciso, que permitir apreciar o lindo perfil "bubbletop" do modelo.

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