Em
1987 chegavam os motores turbo com maior desempenho da história do CX,
ambos equipados com resfriador de ar. Na
versão a gasolina, a potência chegava a 168 cv e o torque a ótimos 30
m.kgf. Fazia de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e sua final era de 223
km/h. A versão Prestige, mais sofisticada, também tinha concorrentes
nobres: o inglês Jaguar XJ6, o alemão
Audi 200 Turbo e o conterrâneo Renault 25 V6 Turbo. A versão a diesel
também se destacava — era a mais rápida da categoria. Passava a ter 120
cv e chegava a 194 km/h, fazendo de 0 a 100 km/h em 11 segundos.
Nesse ano o CX atingia a marca de um milhão de unidades produzidas. Os
melhores mercados, excetuando o interno, eram o inglês, o holandês, o
alemão e o sueco. Mas a reação da Citroën foi tardia: as vendas estavam
em queda havia tempos e, apesar das novidades e evoluções do produto, a
concorrência estava à frente, deixando o CX já envelhecido. Em 1989 o
ABS vinha de série nas versões GTI Turbo 2 e Prestige Turbo 2. Um ano
depois só as peruas, denominadas Evasion, estavam à venda: o XM entrava
em cena, substituindo o sedã CX. Com a chegada da perua XM, a linhagem
CX encerrava-se em 1991.
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