Limites de velocidade, crise do petróleo e a legislação dos EUA são fatores que levaram ao precoce encerramento da produção, em 1975

No ano seguinte o grupo decidia encerrar sua produção e a Ligier fez os últimos 115 SM. Em seis anos foram produzidos 12.920 carros, sendo 7.191 para exportação (4.240 para o restante da Europa, 2.482 para as Américas e 469 para outros países). Seus avanços tecnológicos foram utilizados em carros da Maserati como o próprio Merak e o Quattroporte II, que se parece com o SM a ponto de ser considerado uma versão sedã do Citroën com a marca do tridente.

Os especiais
Em 1971 o construtor francês de carrocerias Henri Chapron (baseado em Levallois, próxima a Paris), fez modelos especiais com base no SM. Produziu apenas oito exemplares de um belíssimo conversível que batizou como Mylord (ao lado). Era do mesmo tamanho que o cupê original e a capota, quando recolhida, ocupava quase todo o porta-malas. O carro era cortado na empresa, tinha a estrutura reforçada e ia para Javel para serem montados o motor, a suspensão e parte elétrica. Depois voltava para Levallois para receber um refinado acabamento. Na época quatro ficaram na França, dois na Espanha e um foi para a Inglaterra.
Quando da visita da Rainha Elizabeth à França, em desfile na famosa Avenida Champs-Elysées, em 1971, os franceses conheceram as duas limusines presidenciais (ao lado), conversíveis de quatro portas, feitas para servir ao governo francês. Mediam 5,60 metros e pesavam 1.780 kg. As relações de marcha foram modificadas para que ele pudesse desfilar muito devagar, podendo ser acompanhado por homens a pé ou a cavalo. Ambos ainda estão na ativa, mas raramente são usados. Estrearam com o presidente Georges Pompidou e estão à disposição do atual Jacques Chirac.
No Salão de Paris de 1972, Chapron apresentou este modelo Opéra de quatro portas, baseado no conversível presidencial. Era 29 centímetros maior que o cupê e tinha muita classe. Custava o dobro de um modelo normal! Houve intenção de produção em série, com o que seu preço cairia, mas foram feitas apenas oito unidades. Três ficaram na França, quatro foram para a Espanha e uma para o Haiti.
Já Heuliez apresentou o cupê Espace (ao lado), com um duplo teto retrátil que logo seria copiado por outros fabricantes. Atrás havia persianas como em um Lamborghini Miura.

Um SM muito especial foi desenvolvido para a fábrica de pneus Michelin. Era usado para o desenvolvimento de novos compostos na pista de Ladoux, perto de Clermont-Ferrand. Recebia uma preparação digna: o motor tinha 340 cv e o cupê atingia 285 km/h. O peso era reduzido a 1.260 kg. Está guardado no museu da Citroën.
Ficha técnica
_ SM (1970) SM automático (1973)
MOTOR
Posição e cilindros longitudinal, 6 em V
Comando e válvulas por cilindro duplo no cabeçote, 2
Diâmetro e curso 87 x 75 mm 91,6 x 75 mm
Cilindrada 2.670 cm3 2.965 cm3
Taxa de compressão 9:1
Potência máxima 170 cv a 5.500 rpm 188 cv a 6.250 rpm
Torque máximo 24,1 m.kgf a 4.000 rpm 25 m.kgf a 4.000 rpm
Alimentação 3 carburadores de corpo duplo injeção
CÂMBIO
Tipo, marchas e tração manual, 5, dianteira automático, 3, dianteira
FREIOS
Dianteiros e traseiros a disco ventilado / a disco
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira independente
RODAS
Pneus 205/70 R 15 V
DIMENSÕES
Comprimento e entreeixos 4,89 m / 2,95 m
Peso 1.450 kg 1.500 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 225 km/h 228 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 8,3 s ND

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