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O nacional de 1961, em desenho de publicidade que destacava sua valentia "na dura prova da serra", e seu interior, com a novidade do marcador de combustível

O Fusca no Brasil   Já em 1950 ele circulava por nossas ruas. Era a fase de expansão de mercados colocada em prática por Heinz Nordhoff, mas não foi a VW que trouxe seu principal produto para o Brasil. Quem teve a iniciativa foi a Companhia Distribuidora Geral Brasmotor, hoje Multibrás, de São Paulo. A empresa já montava automóveis da Chrysler fazia quatro anos, mas queria oferecer um modelo compacto, o que ainda estava longe de existir no fabricante americano. Mais tarde a Brasmotor fabricaria eletrodomésticos. A marca? Uma certa Brastemp...

Como representante local da VW, a Brasmotor começou a estabelecer a rede de concessionárias da companhia, o que facilitou a chegada oficial do fabricante alemão ao país em 23 de março de 1953. Em suas instalações no bairro do Ipiranga, em São Paulo, os primeiros Volks eram apenas montados por aqui. E foi dessa forma curta de se pronunciar o nome da empresa (em que o "V" tem som de "F" no alemão: folks) que se originou o apelido Fusca, pelo qual o Sedan ficou conhecido no Brasil. Por três meses, tanto a Brasmotor quanto a VW o montaram e venderam, até a primeira abandonar o negócio.

O incentivo para a implantação de uma filial brasileira da empresa veio de Friedrich Wilhelm Schultz-Wenk, que, mesmo sem ter um dos principais cargos na matriz, conseguiu persuadir Nordhoff a explorar o potencial de nosso mercado na época, fazer da VW um dos pioneiros de nossa indústria automobilística e ainda elegê-lo responsável pela unidade da empresa no Brasil. O Grupo Monteiro Aranha, do Rio de Janeiro, investiu 20% do montante do projeto e manteria essa participação no negócio até ser formada a associação Autolatina entre a VW e a Ford, em 1987.

Com as iminentes limitações às importações previstas pelo Grupo Executivo da Indústria Automobilística, o Geia, concretizadas em 16 de junho de 1956, começou naquele mesmo ano a ser erguida a fábrica às margens da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. Continua

Em escala

A alemã Minichamps oferece o sedã 1951 em escala 1:43, com opção entre cinza claro, bege, azul e vermelho. Há ainda o vermelho da Coca-Cola, com laterais em cinza.

O conversível Hebmuller vem em marrom escuro, com laterais creme e interior preto, no mesmo tamanho.

Da série 1302, a mesma empresa tem o sedã em prata, amarelo e preto e o conversível em azul-turquesa, verde, vermelho e cinza escuro — este o da polícia de Berlim.

Também no 1303 se pode escolher entre sedã (azul, vermelho, laranja e o verde e branco da polícia) e conversível (azul claro, laranja e amarelo, este com capô preto, da Copa do Mundo de 1974).

A MotorMax tem um modelo 1966 verde escuro, com interior marrom, vários detalhes cromados e faixas brancas nos pneus, em escala 1:24.

Os apreciadores da escala 1:18 dispõem de opções da francesa Solido. O sedã 1949 vem em azul claro, marrom ou amarelo com pára-lamas pretos, versão da empresa Charles Gervais.

O conversível Karmann do mesmo ano pode ser branco ou verde. Há também os modelos 1958, como este prata, que reproduz o do Rali do Monte Carlo, e um vermelho com teto solar.

Fusca personalizado? Há opções da Maisto, que faz em 1:24 um laranja com rodas esportivas, teto e suspensão rebaixados, portas "asas de borboleta" e motor cromado.

Em 1:18 há um preto, com receita semelhante, e este conversível vermelho, também com rodas especiais e motor cromado. As portas do tipo suicida abrem-se para trás.

A Jada Toys oferece em 1:24 um modelo 1959 vermelho para o próprio comprador equipar: é fornecido com um jogo de rodas e com escapamento esportivo, em adição aos originais.

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