O Galaxie vinha então com os V8 de 351, 400 e 429 pol³. O "Cleveland"
400, que na verdade deslocava 402 pol³ (6,6 litros), foi o maior V8 de
bloco pequeno da época. A grade dianteira tinha uma seção central alta,
que tomava uma área do pára-choque e elevava o capô. Com a primeira
crise do petróleo, em 1973, o mercado para carros grandes nos EUA
começou a encolher e o Galaxie foi mais uma das vítimas, tendo sido 1974
seu último ano-modelo. A única versão 500 ficava entre o Ford Custom e o
LTD em preço, restando o LTD Brougham como opção de topo.
O prestígio que o Galaxie conquistou pode ser medido pela reutilização
de seu nome em modelos recentes da Ford, ainda que com outra grafia: foi
como Galaxy que a empresa chamou uma minivan, feita na Europa até hoje,
e o Versailles brasileiro quando vendido na Argentina. Em 2005, o grande
sedã que veio substituir o Taurus
no mercado americano foi batizado de Five Hundred (500), de certo modo
também uma referência ao marcante modelo do passado.
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