No caso do Classe E, a letra agora identificava a
série e não mais a injeção de combustível (Einspritzung em alemão),
como em E 320, E 420 (no lugar de 400 E) e E 500. Com isso, versões
a diesel também ganhavam o "E": o 300 D tornava-se E 300 Diesel. A
mudança acontecia em junho, ao mesmo tempo que as leves alterações de
estilo: grade mais integrada ao capô, a estrela da marca em separado,
novos pára-choques, luzes de direção dianteiras incolores e traseiras em
tom fumê, moldura cromada sobre a placa de licença. Mais tarde, em
setembro, duas versões especiais eram apresentadas pela AMG, a
preparadora alemã que iniciou atividades em 1967, elaborando Mercedes de
alto desempenho para rua e pista, e agora trabalhava em cooperação com o
fabricante.
Disponível como sedã, cupê e conversível, o E 36 AMG usava uma versão
do seis-em-linha com 3.604 cm³, 272 cv e 39 m.kgf, com o que arrancava
de 0 a 100 em sete segundos (mesmo com câmbio automático de quatro
marchas) e atingia 250 km/h. A outra novidade, muito especial, vinha
representar o topo da linha: o sedã E 60 AMG. Seu grande V8 de 5.956 cm³
e 32 válvulas chegava a 381 cv e 47,9 m.kgf, para acelerar de 0 a 100 em
5,4 s, apesar dos expressivos 1.710 kg, e alcançar 250 km/h (limite
eletrônico). Também com caixa automática de quatro marchas, a versão foi
feita por pouco mais de um ano em série reduzida.
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